Aquele monstro do labirinto do mito grego se chamava Asterion, ou seja: estrela. Ora, aqui está oparadoxo!Esse labirinto é a alma. O seu monstro é também uma estrela. Se você o socar para dentro, ele semonstrifica e assombra a você. Se você o chamar pelo nome, e deixar que ele encontre seu caminhopara a luz, para o lado de fora, mediante o seu acolhimento da verdade, então, ele se metamorfoseiae se transforma na Estrela.A alma é assim. Tratá-la de modo moral e evasivo é a receita para que façamos tudo o que não sequer fazer, posto que a alma revoltada é besta do labirinto. Tem corpo humano, mas tem a cabeçade um touro. Ou seja: nesse estado o que prevalece não é a razão, mas o instinto. E o instinto setorna tanto mais poderoso quanto mais se foge de encará-lo como simples instinto e desejo.(Caio Fabio)
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Olá Judy
Fugir é demonstrar fraqueza, mesmo ante os instintos. Não podemos fugir deles. Eles nos protegem em nossa condição de parte homem consciente, parte touro, animal que somos.
O segredo do avanço nanométrico a uma possível vitória sobre o domínio instintivo é o despertamento interior que busca compreender a atuação dessas usinas de força: o corpo e o espírito.
Talvez precisemos de uma Ariadne, mas é certo que há saída. E o novelo de lã nada mais é do que a sobrepujança do espírito sobre a animalidade do corpo.
Um abraço.
MPML
O poder de escolha do homem é mais forte do que o seu instinto. Se o homem permanece no vÃcio, é porque quer, mas se o homem quiser mudar, sempre pode, desde que se esforce.
Pelo que eu entendi você tá tratando a cobiça como algo negativo. Eu, particularmente, creio que ela possa ser também positiva. Ela será negativa se o que se cobiça for maléfico e positiva se o que se deseja for algo construtivo. Portanto, se somos tentados e não conseguimos ter controle pela tentação negativa, de fato perdemos. Mas, se somos tentados e conseguimos ter controle pela tentação negativa, saÃmos vencedores. Já para a cobiça positiva o raciocÃnio é o contrário.
à uma questão de referencial.
Existem muitos adornos para os desejos carnais, as pessoas dão a eles valores que não lhe são pertinentes. O razoável é militar contra nossas más inclinações, tirando o monstro de dentro do labirinto, enfrentando-o quando sair.
Um grande abraço.