Olá, moro na Inglaterra e meu namorado é inglês, estamos juntos a 4 meses e ele tem um problema que somente aparece após ele beber. Saimos uma vez na semana e ele bebe somente cerveja, mas como todo inglês bebe muito, apesar de ser somente uma vez na semana ele sempre tem os ataques de epilepsia após beber umas 6 pits que deve conter uns 550 ml cada. Ele começa a tremer e as mãos e boca ficam duras, ele fica consciênte e conversa como se nada estivesse acontecendo, após uns 3 minutos ele volta ao normal. Ele não cai no chão e nem enrrola a língua.
Não convesámos sobre este problema porque ele não gosta, mesmo assim gostaria de saber se alguém sabe sobre algo sobre este assunto para que eu possa ajudá-lo. Para de beber nem pensar, infelizmente:(.
O irmão dele falou que ele começou a aprensentar este problema após os 21 anos, está com 37 agora, e que somente com champagne ele não tem problema, seria como uma alergia ao alcool. Não sei se ele corre algum risco quando bebe e se tem cura, se alguém puder me dar mais detalhes eu agradeço. beijão.
Copyright © 2024 1QUIZZ.COM - All rights reserved.
Answers & Comments
Verified answer
Segundo o site não existe epilepsia alcoólica
Epilepsia é um distúrbio ou um sintoma provocado por uma disfunção das células do cérebro ou neurônios, decorrente de diversas doenças ou agressões a esse órgão. Suas causas são enumeráveis, podendo ser genéticas, infecciosas, tumorais, traumáticas. A neurocisticercose que é a infestação do cérebro pela larva da tênia, a popular solitária, é uma das principais.
O álcool, por sua vez, não provoca epilepsia, como muitos acreditam. O neurologista Marco Smith explica que a doença pode aparecer em virtude das conseqüências advindas do excesso de bebida, como acidentes. Alguém que cai e bate com a cabeça no chão, por exemplo, pode sofrer traumatismo craniano e desenvolver uma crise. Os hematomas ou coágulos é que seriam os verdadeiros desencadeadores do problema.
De acordo com Marco Smith, existem muitos tipos de tratamento para a epilepsia, inclusive cirúrgicos, com ótimos resultados. “Já encaminhei cerca de doze pessoas para cirurgia e quase 100% foram bem sucedidas”, conta. “Para finalizar, transmito aos leitores uma palavra de otimismo: a epilepsia pode ser curada”, afirma.
Marco Smith, neurologista
O álcool, um dos maiores flagelos da sociedade moderna, acarreta uma série de danos, não apenas ao viciado, mas também à sua famÃlia, sua prole e à sociedade.
Para o viciado acarreta uma série de danos de ordem sômato-psÃquicos. A sua ingestão se faz por via oral, de modo que todas as vias por onde passa são prejudicadas: o estômago, o fÃgado, os rins(embora em menor escala), o coração, os vasos sangüÃneos, as glândulas, o sistema nervoso, o cérebro. Todos os órgãos pagam pesado tributo ao terrÃvel veneno. E a sua ação é tão mais perigosa, porque é insidiosa, isto é, faz-se lentamente.
O indivÃduo lança mão de todos os pretextos para beber cada vez mais. Se faz frio, bebe para aquecer-se; se faz calor, bebe para refrescar; antes do almoço, bebe para aumentar o apetite; depois do almoço, bebe para ajudar a digestão;e até por motivos sexuais, bebe para sentir-se mais potente, ou para despertar a libido. Na realidade, acaba por não conseguir o que pretende (o resultado é mais aparente do que real), a não ser o fato de cada vez ingerir uma quantidade maior de álcool. No começo, o álcool tem efeito erótico, para, logo em seguida, trazer a impotência.
O viciado, geralmente, é um indivÃduo incapacitado para o trabalho, sem nenhum senso de responsabilidade, nervoso e agitado, brigão e rixento e, por isto mesmo, vai descendo na escala social, perdendo o respeito dos semelhantes e o seu próprio.
O álcool age, por vezes, sobre as faculdades intelectuais e sobre as afetivas. Assim, o sistema nervoso é o que mais sofre com o tóxico Normalmente, vê-se acometido de câimbras, perturbações do sono, pesadelos, distúrbios da visão, delÃrio alcoólico, delÃrio de ciúme, epilepsia alcoólica, delirium tremens, confusão mental, demência alcoólica.
Outrora, julgava-se que o álcool alimentava o trabalhador mal nutrido. O álcool, no inÃcio, produz essa ilusão duma energia fictÃcia, pois se as faculdades morais ou as forças musculares parecem ligeiramente superexcitadas, esta excitação aparente é seguida de uma depressão real que vai se acentuando sempre: a dose necessária à superexcitação será sempre maior.
Em todos os casos, o álcool produz sempre dificuldades profundas. O álcool é um tóxico que arruÃna, a pouco e pouco, o organismo, produzindo alterações sensÃveis em seu comportamento funcional. Os transtornos psÃquicos acabam por levar o dependente a depressões profundas, que culminarão com o delÃrio dos alcoólicos: o delÃrium tremens. Além dessas alucinações que são, evidentemente, as mais graves, o viciado passa por várias situações, tais como o ciúme doentio, o relaxamento moral, e a epilepsia alcoólica, a confusão mental e a demência alcoólica.
No ciúme, vemos o dependente desconfiar da fidelidade da esposa, sem o menor motivo. A sua imaginação doente cria as mais absurdas idéias e suposições. Desconfia dos vizinhos, dos amigos, não recuando diante dos maiores absurdos, como, por exemplo, desconfiar dos próprios filhos, como causadores de sua desgraça conjugal. Procura vigiar a esposa por todos os meios e modos, passando, inclusive, as noites em claro pressentindo, ao menor barulho, a chegada do suposto amante de sua mulher. A tanto é capaz a imaginação do viciado.
EPILEPSIA ALCÃOLICA
O uso imoderado do álcool pode acarretar a epilepsia que desaparece com a abstenção. A ocorrência seria facilitada nas constituições epileptoides, ou pelo menos, possÃvel. As bebidas destiladas são as responsáveis
DELIRIUM TREMENS
Acontece quando o delÃrio alcoólico se faz acompanhar de grande fraqueza, desordens musculares intensas com tremores e abalos repetidos dos membros inferiores. à uma conseqüência do uso de absinto, que contém nove tóxicos em sua fórmula. O uÃsque e a aguardente também podem causá-lo
à comum nesse delirium, o aparecimento de visões: bichos, elefantes, ratos, saindo das paredes, em razão da grande confusão mental que se estabeleceu na mente enfraquecida do alcoólatra.
CONFUSÃO MENTAL ALCOÃLICA
Muitas vezes, o delÃrio alcoólico não se desvanece prontamente e o doente cai em estado convulsionário, apresentando desorientação no espaço, no meio e no tempo. A memória se apresenta muito comprometida.
DEMÃNCIA ALCOÃLICA
O viciado sente os membros inferiores adormecidos, tremores na lÃngua e nas mãos, pupilas desiguais, reagindo preguiçosamente à ação da luz; impotência sexual, e ainda grande decadência intelectual e moral. Não tem a menor capacidade de elaboração intelectual, egoÃsta, desleixado, desafeiçoado, relapso no cumprimento do dever, sem a menor preocupação a não ser conseguir o dinheiro para sa
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE EPILEPSIA
Sobre a crise epiléptica
Crise convulsiva sempre significa que a pessoa tem epilepsia?
Não. Crises convulsivas podem ocorrer em algumas situações (como em alguns distúrbios metabólicos) não significando que a pessoa tenh epilepsia.
A "baba" pega? (A saliva transmite epilepsia?)
Não. A epilepsia não é transmitida pela saliva. A "baba" é somente a saliva que é produzida abundantemente durante a crise convulsiva.
A crise epiléptica pode ocorrer durante o sono?
Sim. As crises podem ocorrer normalmente durante o sono. Há, até, alguns tipos de epilepsia em que as crises só ocorrem durante o sono.
O sonambulismo é um tipo de epilepsia?
Não. O sonambulismo é um tipo de distúrbio do sono (embora haja crises que pareçam com o sonambulismo).
O stress influencia na ocorrência de crises?
Sim. O stress é um desencadeante de crises, ou seja, na pessoa com epilepsia ele facilita a ocorrência delas.
O stress causa epilepsia?
Não. Ele somente facilita a ocorrência de crises epilépticas quando a pessoa já tem epilepsia.
A pessoa, quando em crise epiléptica, sempre perde a consciência?
Não. Há crises parciais simples, durante as quais a pessoa não perde a consciência, podendo se comunicar normalmente. Ela somente apresentará sintomas relacionados ao local onde se origina a crise epiléptica.
Sobre o que fazer ao presenciar uma crise epiléptica
Devo segurar a lÃngua da pessoa que está em crise epiléptica?
Não. Você corre o risco de machucar a boca da pessoa ou de ter seu dedo mordido, com a possibilidade de sua amputação.
A lÃngua fica enrolada ou pode ser engolida durante a crise epiléptica?
Não. A lÃngua é feita de músculo e fica endurecida durante a crise, assim como os outros músculos do corpo, além de ser presa à s estruturas da boca. Não há como ser engolida.
O que fazer durante uma crise convulsiva?
1º - TER MUITA CALMA!!!
2º - Procurar tirar de perto tudo o que pode lhe machucar
3º - Colocar algo macio embaixo de sua cabeça
4º - Colocar sua cabeça de lado e, se possÃvel, seu corpo
5º - Aguardar a crise parar
6º - Depois que ela estiver consciente, explicar-lhe que ela teve uma crise
7º - Se a crise durar mais que 10 minutos, levá-la ao pronto socorro.
Devo colocar algum objeto na boca da pessoa em crise, para que ela não morda sua lÃngua?
Não. Você corre o risco de machucar a boca da pessoa ou quebrar-lhe os dentes ou a mandÃbula, sem que haja maior benefÃcio em manter-lhe a boca aberta. A mordedura da lÃngua não lhe causará maiores problemas além do corte, e este cicatrizará sozinho em 1 a 2 dias.
Devo jogar água no rosto da pessoa em crise epiléptica?
Não. Não há o que faça uma crise epiléptica ser interrompida. Jogando água, você pode fazer a pessoa se engasgar ou até se afogar, e não vai trazer nenhum benefÃcio.
Devo bater no rosto da pessoa em crise epiléptica?
Não. Não há o que faça uma crise epiléptica ser interrompida. Bater em seu rosto irá lhe machucar, sem trazer nenhum benefÃcio.
Se eu der a medicação para a pessoa durante a crise epiléptica, a crise cessará?
Não. A medicação não faz efeito na hora em que é tomada. Seu uso contÃnuo é que evitará as crises. Colocar a medicação na boca da pessoa durante a crise só lhe trará riscos, pois ela poderá se engasgar, já que não estará consciente e não poderá engolir.
Devo prender os braços e as pernas da pessoa em crise epiléptica?
Não. Os movimentos das extremidades na pessoa em crise são involuntários: não dependem de sua vontade. Segurar-lhe os braços ou as pernas não lhe trará nenhum benefÃcio e ainda poderá lhe causar fraturas de ossos.
Sobre o uso de medicação
Os remédios anticonvulsivantes causam dependência?
Não. Eles podem ser deixados a qualquer momento, sob orientação médica, sem causar nenhum efeito de abstinência.
Posso tomar a medicação antiepiléptica sem antes ter ingerido algum alimento, de estômago vazio?
Há algumas drogas antiepilépticas que podem causar reações estomacais, como náuseas e vômitos. Deve-se consultar seu médico para saber se a droga em uso tem esse risco.
Posso fazer uso de bebida alcoólica durante o uso de drogas antiepilépticas?
As drogas antiepilépticas podem causar alterações no fÃgado. Quando fazemos uso de bebidas alcoólicas esse risco aumenta, já que o álcool também afeta o fÃgado
Devo fazer pausa na droga antiepiléptica quando vou fazer uso de bebidas alcoólicas?
Não. A bebida alcoólica é desencadeante de crises epilépticas. Se for feita pausa na medicação antiepiléptica seus nÃveis no sangue diminuirão, também facilitando a ocorrência de crises. Assim, usando bebida alcoólica e deixando de usar a medicação antiepiléptica, a possibilidade de se ter uma crise é muito grande.
Devo continuar usando a medicação antiepiléptica durante a gravidez?
Sim. O risco de malformação fetal é muito pequeno diante do grande risco que o feto e a mãe sofrerão se a droga antiepiléptica for suspensa durante a gest