O Deus Amon sacrificando povos estrangeiros: indÃcios da cultura expansionista do Egito.
O Egito, localizado na região nordeste do continente africano, foi uma civilização que floresceu graças à fertilidade de suas terras e a disposição de recursos hÃdricos oferecidos pelo Rio Nilo. As condições favoráveis de vida daquela região foram responsáveis pelo crescimento da população que logo passou a se organizar em diversas comunidades descentralizadas chamadas nomos.
Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egÃpcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização polÃtica era, vez após vez, questionada pelos nomarcas. Depois de um longo perÃodo de estabilidade, a pressão dos nomarcas acabou descentralizando o poder polÃtico em 2200 a.C..
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O Farao é um deus, o que ele fala era lei e quem nao concordasse morria !
Faraó era o cara da época
Monarquista?!
Não sei direito, não sou muito bom em história/geografia.
História PolÃtica do Egito Antigo
O Deus Amon sacrificando povos estrangeiros: indÃcios da cultura expansionista do Egito.
O Egito, localizado na região nordeste do continente africano, foi uma civilização que floresceu graças à fertilidade de suas terras e a disposição de recursos hÃdricos oferecidos pelo Rio Nilo. As condições favoráveis de vida daquela região foram responsáveis pelo crescimento da população que logo passou a se organizar em diversas comunidades descentralizadas chamadas nomos.
O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Durante o reinado de Menés, faraó do Alto Egito, realizou-se um processo de unificação onde ele subordinou todos os nomarcas do Egito (lÃderes supremos dos nomos) sob o seu comando. Dessa forma, temos estabelecido o primeiro perÃodo da era dinástica do Egito: o Antigo Império, que vai de 3200 a.C. até 2300 a.C..
Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egÃpcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização polÃtica era, vez após vez, questionada pelos nomarcas. Depois de um longo perÃodo de estabilidade, a pressão dos nomarcas acabou descentralizando o poder polÃtico em 2200 a.C..
Na parte final do século XXI a.C., o faraó Mentuhotep empreendeu um novo processo de unificação polÃtica do Egito. A capital foi transferida para a cidade de Tebas e a centralização governamental e o sistema de servidão coletiva foram reimplantados. Depois de quatro séculos de estabilidade e fortalecimento do poder faraônico, houve uma invasão promovida pelos hicsos, em 1630 a.C. Contando com um arsenal militar mais bem preparado e utilizando cavalos e carros de guerra, os egÃpcios foram subordinados à presença dos hicsos durante dois séculos.
Na metade do século XVII a.C., Amósis I conseguiu organizar uma mobilização de egÃpcios contra o predomÃnio dos hicsos. Na mesma época, o povo egÃpcio subordinou os hebreus e expandiu seus domÃnios territoriais. Sob o governo de Tutmés III (1480 a.C. – 1448 a.C.), os egÃpcios conquistaram regiões do Sudão e da Mesopotâmia. Nessa época, o poderio da autoridade faraônica alcançou seu auge mediante a grande disponibilidade de terras férteis, rebanhos e trabalhadores.
No governo de Amenófis IV (1377 a.C. – 1358 a.C.), o faraó impôs a desestruturação da prática religiosa politeÃsta em favor da adoração única e exclusiva do deus Aton, representante do cÃrculo solar. Mudando seu nome para Akhenaton, o faraó constrói uma nova capital em homenagem ao deus-sol. Depois de sua morte, a prática monoteÃsta foi abolida por seu filho Tutancâmon. Depois de viver um novo processo de expansão territorial, sob o governo de Ramsés II, o Egito sofreu um novo processo de descentralização por volta de 1100 a.C..
O enfraquecimento militar decorrente da separação territorial possibilitou a invasão dos assÃrios, em 662 a.C.. Reagindo a dominação dos assÃrios, Psamético I realizou um novo processo de centralização do governo egÃpcio. Esse perÃodo, conhecido como Renascimento SaÃta, foi marcado pelo amplo desenvolvimento das práticas comerciais entre os egÃpcios. Sob o governo do faraó Necao, patrocinou uma expedição de circunavegação do continente africano.
Em 525 a.C., os persas conseguiram conquistar os egÃpcios no momento em que se vivia um perÃodo de instabilidade, marcado por diversas revoltas camponesas. Nos séculos seguintes, os egÃpcios foram alvo da dominação de outros diferentes povos. Influenciado pela diversidade cultural de seus dominadores, o Egito tornou-se uma região marcada por uma intensa variabilidade cultural.