Essa pergunta me deixou tão curioso que fui pesquisar. Não vou aqui fazer juízos de valor sobre a doutrina das Testemunhas de Jeová ou se o que eles alegam é certo ou errado. Particularmente sou contrário à visão deles, mas isso não é o que interessa aqui.
Pelo que entendi, eles mesmo nesse caso se opõem à transfusão, alegando que isso é se alimentar de sangue. Porém, eles aceitam o uso de frações de sangue, como por exemplo de albumina ou do Fator VIII, responsável pela coagulação sangüínea. Mas, ainda que aceitem, parece que só aceitam se for utilizado de forma fortuita, como medicação para uma situação específica e não de forma continuada. Aqui vão alguns trechos que encontrei:
LIBERADA SE USADA UMA ÚNICA VEZ:
Tais injeções contem uma pequena fração de sangue, poderia um cristão aceitar? Muitos telefonaram e escreveram para Brooklyn fazendo esta pergunta. Raymond Franz, na época membro do Corpo Governante falou sobre isso em seu livro:
“(...) Considere a posição organizacional adotada com relação aos hemofílicos e o uso de frações de sangue (como Fator VIII, um fator coagulante) para prevenir uma hemorragia fatal”.
Por muitos anos, pedidos de informação enviados à sede da organização (ou seus escritórios de filiais) por hemofílicos recebiam a resposta de que aceitar tal fração de sangue uma única vez poderia ser visto como não objetável, de fato, como “medicação’. Mas fazê-lo mais de uma vez constituiria uma ”alimentação” dessa fração de sangue e seria, portanto, considerado uma violação da injunção bíblica de não comer sangue.(...)”
( do livro “Crise de Consciência”, Cap 5 p.127 )*
LIBERADAS TOTALMENTE:
Esse era o entendimento em 1975. Três anos depois veio uma nova orientação:
*** Sentinela 78 1/12 p. 31 Perguntas dos Leitores ***
(...)que dizer de se aceitarem injeções de soros para combater doenças, tais como os usados contra difteria, tétano, hepatite por vírus, hidrofobia, hemofilia e incompatibilidade de RH? Isto parece cair numa zona de ‘questões limítrofes’. Alguns cristãos acham que aceitar uma pequena quantidade de derivado de sangue para tal fim não é manifestação de desrespeito pela lei de Deus; sua consciência lhes permite isso. (Veja Lucas 6:1-5.) Outros, porém, sentem se conscienciosamente obrigados a recusar os soros, por conterem sangue, embora em quantidades minúsculas. Por isso, adotamos a atitude de que esta questão precisa ser resolvida por cada pessoa, por decisão pessoal.
Bem, é isso. No site há mais detalhes. Como falei, não vou tecer considerações sobre isso, mas sinceramente estou me segurando muito para não fazê-lo. Mas podemos conculuir que sim, um hemofílico pode ser Testemunha de Jeová, mas vai passar por várias dificuldades.
NASCI em Saint Petersburg, na Flórida, EUA, em 1949. Cerca de seis meses depois, meus pais ficaram preocupados, depois de meu tio ter me pegado, jogado para o alto, e me agarrado na descida. Para a surpresa de todos, apresentei pequenos ferimentos ao longo da caixa torácica, na parte em que os dedos e as mãos dele me agarraram, na descida.
A maioria dos meus problemas tinha resultado de hemorragias internas. Realmente não tinha apresentado tantos cortes externos que causassem algum problema. No entanto, certo dia houve uma crise, quando mamãe me deixou sozinho no carro, por alguns minutos, enquanto entrou numa loja. Ela tinha comprado antes um pacotinho de lâminas de fio duplo, e alguns comestÃveis. Bem, sentado no carro, decidi verificar por que elas são chamadas de fio duplo. Houve uma comoção e tanto quando corri para dentro da loja com os dois indicadores pingando sangue!
Ainda continuei a sofrer hemorragias em diversas juntas do corpo — cotovelos, dedos, joelhos, tornozelos, e pulsos. O tratamento para tais sintomas significava baixar ao hospital, onde por fim cheguei a conhecer bem toda a equipe hospitalar a ponto de chamá-los pelo seu primeiro nome. A maioria deles era mui bondosa e compreensiva. As horas especialmente provadoras eram tarde da noite, depois que todos os demais tinham adormecido, e não havia mais nada para ver na televisão. Eu ficava sozinho com minha dor.
Faculdade e Casamento
Depois da escola secundária, meus pais fizeram arranjos para eu cursar uma faculdade, o que foi difÃcil para eles devido à carga financeira de cuidar dum hemofÃlico. No entanto, minhas notas eram suficientemente boas para me habilitar a receber pequenas bolsas de estudo. Assim, ingressei na Universidade de Miami, a fim de estudar biologia marÃtima. Comecei a passar cada vez mais tempo na enfermaria do campus e num hospital local de Miami.
Depois que deixei a faculdade, mudamo-nos para Winter Haven, na Flórida, onde nasceu John, nosso primeiro filho, em 1969. Pouco depois, voltamos para Saint Petersburg, onde nasceu nosso segundo filho, Kenneth, em outubro de 1977. Felizmente, nenhum dos meninos poderia herdar de mim a hemofilia.
Cerca de um ano depois, um casal de Testemunhas visitou o nosso lar, e aceitei que estudassem a BÃblia comigo. Ao examinar mais detidamente as Escrituras, fiquei convicto de que realmente estava aprendendo a verdade. Mas eu teria de enfrentar uma decisão importante: o que fazer sobre a questão do sangue.
Eu ainda recebia transfusões de sangue. Mas como poderia deixar de recebê-las, visto que, supostamente, elas me mantinham vivo? Se algo me sucedesse, que seria de minha esposa e de meu filhinho, nosso primeiro filho, que tinha então apenas um ano e meio? Para onde iriam? Quem cuidaria deles? No coração, eu sabia qual era a coisa certa a fazer. Mas todas essas perguntas me deixaram perplexo por algum tempo.
Após meu estudo bÃblico, uma noite, perguntei à Testemunha que dirigia o estudo para mim: “O senhor compreende que provavelmente morrerei, se parar de receber transfusões?”
“O senhor cuidará da minha famÃlia se eu morrer?”
Ele prometeu que se certificaria de que fossem bem cuidados, caso eu morresse por manter a integridade a Jeová na questão do sangue. No entanto, sublinhou que eu deveria saber exatamente o que estava fazendo, e deveria certificar-me de que, quando fizesse uma dedicação a Jeová, esta fosse para valer, e eu me apegasse a ela.
Em meados de 1978, passei por uma experiência que se provou ser uma das mais provadoras de toda a minha vida. Sofri hemorragia num rim. Naturalmente, quanto mais velho fico, mais dolorosas tais coisas podem ser, e, sem transfusões, ainda mais graves. Naturalmente, não se pode envolver um rim numa atadura elástica, nem imobilizá-lo, para que não realize suas funções normais. O prognóstico não era nada bom.
Hoje em dia muitos morrem ou ficam contaminados ao receberem sangue....
Morrem: A maioria por erro humano.. dar sangue incompassÃvel.
Doenças: Muitas doenças não são diagnosticas durante a janela imunológica. Ou podem ser contaminados durante a coleta. Estima-se que só nos EUA cerca 500.000 pessoas por ano contraem o vÃrus hepatite C...
pois se um paciente contrair virus ou vier a morrer .. gastarão muito para cura-lo ou indenizar a familia. Os custos de sangue são altos e arriscados... há reiejção... porque vc acha que tem que colocar o sangue certinho no paciente??? ele pode morrer.. e ai? como vc vai tirar o sangue errado dele?
numa cirurgia, vc perde sangue.. isso pode ser resolvido com bisturi de eletrocalterio... alem de máquinas que repoem o mesmo sangue que saiu.
Temos uma equipe chamada COLIH (COMISÃO DE LIGAÃÃO DE HOSPITAIS) que cuida de tudo isso.
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Essa pergunta me deixou tão curioso que fui pesquisar. Não vou aqui fazer juízos de valor sobre a doutrina das Testemunhas de Jeová ou se o que eles alegam é certo ou errado. Particularmente sou contrário à visão deles, mas isso não é o que interessa aqui.
Pelo que entendi, eles mesmo nesse caso se opõem à transfusão, alegando que isso é se alimentar de sangue. Porém, eles aceitam o uso de frações de sangue, como por exemplo de albumina ou do Fator VIII, responsável pela coagulação sangüínea. Mas, ainda que aceitem, parece que só aceitam se for utilizado de forma fortuita, como medicação para uma situação específica e não de forma continuada. Aqui vão alguns trechos que encontrei:
LIBERADA SE USADA UMA ÚNICA VEZ:
Tais injeções contem uma pequena fração de sangue, poderia um cristão aceitar? Muitos telefonaram e escreveram para Brooklyn fazendo esta pergunta. Raymond Franz, na época membro do Corpo Governante falou sobre isso em seu livro:
“(...) Considere a posição organizacional adotada com relação aos hemofílicos e o uso de frações de sangue (como Fator VIII, um fator coagulante) para prevenir uma hemorragia fatal”.
Por muitos anos, pedidos de informação enviados à sede da organização (ou seus escritórios de filiais) por hemofílicos recebiam a resposta de que aceitar tal fração de sangue uma única vez poderia ser visto como não objetável, de fato, como “medicação’. Mas fazê-lo mais de uma vez constituiria uma ”alimentação” dessa fração de sangue e seria, portanto, considerado uma violação da injunção bíblica de não comer sangue.(...)”
( do livro “Crise de Consciência”, Cap 5 p.127 )*
LIBERADAS TOTALMENTE:
Esse era o entendimento em 1975. Três anos depois veio uma nova orientação:
*** Sentinela 78 1/12 p. 31 Perguntas dos Leitores ***
(...)que dizer de se aceitarem injeções de soros para combater doenças, tais como os usados contra difteria, tétano, hepatite por vírus, hidrofobia, hemofilia e incompatibilidade de RH? Isto parece cair numa zona de ‘questões limítrofes’. Alguns cristãos acham que aceitar uma pequena quantidade de derivado de sangue para tal fim não é manifestação de desrespeito pela lei de Deus; sua consciência lhes permite isso. (Veja Lucas 6:1-5.) Outros, porém, sentem se conscienciosamente obrigados a recusar os soros, por conterem sangue, embora em quantidades minúsculas. Por isso, adotamos a atitude de que esta questão precisa ser resolvida por cada pessoa, por decisão pessoal.
Bem, é isso. No site há mais detalhes. Como falei, não vou tecer considerações sobre isso, mas sinceramente estou me segurando muito para não fazê-lo. Mas podemos conculuir que sim, um hemofílico pode ser Testemunha de Jeová, mas vai passar por várias dificuldades.
Conforme narrado por John A. Wortendyke.
NASCI em Saint Petersburg, na Flórida, EUA, em 1949. Cerca de seis meses depois, meus pais ficaram preocupados, depois de meu tio ter me pegado, jogado para o alto, e me agarrado na descida. Para a surpresa de todos, apresentei pequenos ferimentos ao longo da caixa torácica, na parte em que os dedos e as mãos dele me agarraram, na descida.
Meus pais me levaram a um médico para descobrir se havia algo de errado. Os exames revelaram que eu tinha hemofilia, que é uma deficiência nos fatores plasmáticos de coagulação. A mais grave deficiência é aquela de que sou portador, o clássico tipo-A. Tenho deficiência do chamado Fator VIII, que é um fator de coagulação que une todos os demais fatores para se ter uma boa e resistente coagulação. Em meu caso, meu sangue apresenta boa coagulação, mas ela é frágil. Rompe-se facilmente, não raro a simples pressão do sangue que flui pela ferida destruindo o coágulo que começa a formar-se. O resultado é prolongada hemorragia.
Ferimentos Constantes
Quando criança, qualquer coisinha me causava ferimentos. Certa vez sentei em cima dos meus blocos de letras, e os ferimentos correspondentes estampavam a letra daquele bloco! Posso lembrar-me de acordar, no meio da noite, sentindo graves dores causadas pela hemorragia nas juntas ou nos órgãos abdominais. Por fim, aos 6 anos, meu médico achou que era necessário que eu tomasse uma transfusão de sangue total, para acabar com um incidente de hemorragia. Essa foi a primeira de mais de 900 transfusões que tomei em minha vida.
A maioria dos meus problemas tinha resultado de hemorragias internas. Realmente não tinha apresentado tantos cortes externos que causassem algum problema. No entanto, certo dia houve uma crise, quando mamãe me deixou sozinho no carro, por alguns minutos, enquanto entrou numa loja. Ela tinha comprado antes um pacotinho de lâminas de fio duplo, e alguns comestÃveis. Bem, sentado no carro, decidi verificar por que elas são chamadas de fio duplo. Houve uma comoção e tanto quando corri para dentro da loja com os dois indicadores pingando sangue!
Meu Segundo Lar — O Hospital
Durante muitos anos, passei muito tempo longe de casa, em meu lar — o hospital — recebendo transfusões, para parar episódios hemorrágicos. O progresso na mudança deste processo tem sido lento. Todavia, a comunidade médica aprendeu a separar o sangue em seus diferentes componentes. Assim, agora, em vez de sangue total, podem utilizar apenas um pequeno fator do sangue para tratar a hemofilia. Isto habilita os médicos a reduzir o volume do material transfundido, desta forma não dando à pessoa uma porção de material de que ela realmente não necessita.
Enquanto cursava o primário, não me permitiam participar nas atividades na hora do recreio. Visto que não podia brincar com os outros meninos, eu muitas vezes brincava apenas com minha professora. Quando estava na terceira série, uma professora fez uma bola rolar até mim, e, quando a devolvia para ela com um chute, meu tornozelo começou a sangrar. Passei as seis semanas seguintes numa cadeira de rodas.
Em outra ocasião, uma hemorragia do joelho me colocou na cadeira de rodas por quase três anos, com plenos suportes ortopédicos que iam das cadeiras ao calcanhar. Foi uma época muito traumática da minha vida. Quando consegui voltar a andar, tive de usar suportes totais para as pernas. Mas, depois de algum tempo, os suportes realmente causavam mais tensão sobre meus joelhos do que quando eu não os usava. Depois de três anos, eu já estava cansado deles. Tirei os suportes e comecei a andar sem eles — dum modo tipicamente juvenil!
Ainda continuei a sofrer hemorragias em diversas juntas do corpo — cotovelos, dedos, joelhos, tornozelos, e pulsos. O tratamento para tais sintomas significava baixar ao hospital, onde por fim cheguei a conhecer bem toda a equipe hospitalar a ponto de chamá-los pelo seu primeiro nome. A maioria deles era mui bondosa e compreensiva. As horas especialmente provadoras eram tarde da noite, depois que todos os demais tinham adormecido, e não havia mais nada para ver na televisão. Eu ficava sozinho com minha dor.
Faculdade e Casamento
Depois da escola secundária, meus pais fizeram arranjos para eu cursar uma faculdade, o que foi difÃcil para eles devido à carga financeira de cuidar dum hemofÃlico. No entanto, minhas notas eram suficientemente boas para me habilitar a receber pequenas bolsas de estudo. Assim, ingressei na Universidade de Miami, a fim de estudar biologia marÃtima. Comecei a passar cada vez mais tempo na enfermaria do campus e num hospital local de Miami.
No terceiro dia de faculdade, conheci uma jovem chamada Leslie. Senti muito ter de contar a ela que era hemofÃlico, porque achei que ela não se interessaria por mim devido aos meus problemas. Como é óbvio, não a conhecia muito bem, uma vez que ela achou que eu tinha algo mais do que simplesmente problemas. Leslie me ajudava nos estudos, quando eu faltava à s aulas, e, em 1968, nós nos casamos. Mudamo-nos para fora do campus, e, enquanto Leslie trabalhava, eu fazia meu último ano. Mas as coisas passaram a tornar-se cada vez mais difÃceis, em sentido fÃsico, até que tive de abandonar a faculdade, devido à s dores nos joelhos e ombros.
Depois que deixei a faculdade, mudamo-nos para Winter Haven, na Flórida, onde nasceu John, nosso primeiro filho, em 1969. Pouco depois, voltamos para Saint Petersburg, onde nasceu nosso segundo filho, Kenneth, em outubro de 1977. Felizmente, nenhum dos meninos poderia herdar de mim a hemofilia.
Decisão de Vida ou Morte
Depois de retornarmos a Saint Petersburg, eu e Leslie trabalhamos na venda de baterias de cozinha. Uma noite, para demonstrar tais baterias, preparei um jantar para a vizinha de minha mãe, que, sem que eu soubesse, acabara de se batizar como Testemunha de Jeová. Todas as convidadas dela para a demonstração das baterias também eram Testemunhas. Depois disso, quando visitei as convidadas dela para vender as baterias, cada uma delas me falava sobre a BÃblia. Em resultado dessas palestras, fiquei sabendo que as Testemunhas não tomavam transfusões de sangue. Eu lhes disse que achava que esse seria um proceder dificÃlimo para um hemofÃlico.
Cerca de um ano depois, um casal de Testemunhas visitou o nosso lar, e aceitei que estudassem a BÃblia comigo. Ao examinar mais detidamente as Escrituras, fiquei convicto de que realmente estava aprendendo a verdade. Mas eu teria de enfrentar uma decisão importante: o que fazer sobre a questão do sangue.
Eu ainda recebia transfusões de sangue. Mas como poderia deixar de recebê-las, visto que, supostamente, elas me mantinham vivo? Se algo me sucedesse, que seria de minha esposa e de meu filhinho, nosso primeiro filho, que tinha então apenas um ano e meio? Para onde iriam? Quem cuidaria deles? No coração, eu sabia qual era a coisa certa a fazer. Mas todas essas perguntas me deixaram perplexo por algum tempo.
Após meu estudo bÃblico, uma noite, perguntei à Testemunha que dirigia o estudo para mim: “O senhor compreende que provavelmente morrerei, se parar de receber transfusões?”
“Sim, John, compreendo”, respondeu tranqüilamente.
“O senhor cuidará da minha famÃlia se eu morrer?”
Ele prometeu que se certificaria de que fossem bem cuidados, caso eu morresse por manter a integridade a Jeová na questão do sangue. No entanto, sublinhou que eu deveria saber exatamente o que estava fazendo, e deveria certificar-me de que, quando fizesse uma dedicação a Jeová, esta fosse para valer, e eu me apegasse a ela.
Uma noite, quando estava a caminho de receber uma transfusão, compreendi que ainda não tinha provado minha integridade a Jeová. Dei marcha a ré e voltei para casa. Assim, o dia 6 de novembro de 1970, foi a última vez que aceitei uma transfusão, e, até a data de hoje, em 1987, tenho passado sem nenhuma transfusão! Batizei-me como Testemunha de Jeová em julho de 1971, e minha esposa, Leslie, batizou-se em março de 1972.
Seis Meses de Vida?
Os cálculos originais foram de que eu viveria apenas cerca de seis meses, visto que, com toda a certeza, eu teria um grave problema e os médicos não conseguiriam parar a hemorragia. Quão feliz me sinto de que eles estavam errados!
Dentro de seis meses desde que tomei minha posição, porém, minha fé foi posta à prova. Tive uma experiência particularmente dolorosa com uma hemorragia no ombro. Meu antigo hospital recusou-me o tratamento, a menos que eu permitisse que me dessem uma transfusão, se necessária. Eu me recusei. Com a ajuda de Testemunhas locais, achei um hospital e uma equipe médica disposta a respeitar minha vontade.
Quando deixei de tomar transfusões, eu e minha esposa iniciamos um plano de tratamento próprio: ataduras elásticas; pedras de gelo; imobilização; repouso total, quando necessário; analgésicos; e, quando a dor era grande demais para ser suportada, a hospitalização temporária. Isto tem dado razoavelmente certo com o decorrer dos anos. Oh! tem havido um contÃnuo agravamento do estado das minhas juntas, sujeitas a constantes hemorragias, em especial meus joelhos e ombros.
“Alguém Lá em Cima Deve Gostar de Você!”
Em meados de 1978, passei por uma experiência que se provou ser uma das mais provadoras de toda a minha vida. Sofri hemorragia num rim. Naturalmente, quanto mais velho fico, mais dolorosas tais coisas podem ser, e, sem transfusões, ainda mais graves. Naturalmente, não se pode envolver um rim numa atadura elástica, nem imobilizá-lo, para que não realize suas funções normais. O prognóstico não era nada bom.
O hematócrito normal (taxa de hemoglobina) situa-se entre 14 e 16, e geralmente o meu é de cerca de 16. Mas, nas duas semanas seguintes, meu hematócrito baixou para menos de 5! Ao se passarem o
Poder eu creio que pode, mas vai ser o TJ com a carreira de fé mais curta que existe...
Paz
Saudações...
Respondendo a um opositor .....
R: sim pode... veja um exemplo de um irmão.
*** g95 8/6 pp. 21-22 O inquérito sobre o sangue contaminado no Canadá ***
Em contraste com a desalentadora evidência, uma história mais feliz foi apresentada ao Juiz Krever, em 25 de maio de 1994, em Regina, Saskatchewan. William J. Hall, um senhor de 75 anos com hemofilia grave, contou como ele consegue tratar-se usando alternativas aos derivados de sangue. E ele não está com AIDS. O Sr. Hall é Testemunha de Jeová e por isso evita transfusões de sangue e de fatores de coagulação sanguÃneos por motivo de consciência religiosa. — Veja o quadro na página 22.
Ainda há mais por vir. O governo prorrogou o inquérito até o fim de 1995. A comissão terá tempo de examinar tratamentos eficazes, sem sangue, usados em milhares de casos por adultos e crianças que são Testemunhas de Jeová. Essas alternativas também valem para outros pacientes.
Os médicos que fazem uso dessas alternativas dispõem de evidência comprovada que podem compartilhar com a comissão. O Dr. Mark Boyd, da Universidade de McGill, disse ao The Medical Post em 1993: “Devemos realmente ser um tanto gratos à s Testemunhas de Jeová por nos mostrarem o quanto podemos fazer sem transfusões de sangue.” Uma comissão presidencial dos EUA comentou em 1988: “A medida preventiva mais segura em relação ao sangue é eliminar a exposição do paciente ao sangue de outros, sempre que possÃvel.” Por obedecer à lei de Deus de ‘persistir em se abster de sangue’, as Testemunhas de Jeová têm sido abençoadas com a “medida preventiva mais segura” contra sangue contaminado e outros perigos das transfusões de sangue. — Atos 15:20, 29.
==================
Veja os sites abaixo
Globo repórter (Abril de 2004) Tecnologia a swerviço da religião..
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,191...
Revista época
Abrindo a cabeça de TJ
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG...
hoje em dia existem mais de 100.000 médicos que estão dispostos a judar nesse sentido...
além do amais... existe aparelhos que reduzem a perda de sangue. E remédios tbm...
Veja:
O site mostra as tecnicas
http://www.watchtower.org/t/20000108/article_01.ht...
além do mais....
Hoje em dia muitos morrem ou ficam contaminados ao receberem sangue....
Morrem: A maioria por erro humano.. dar sangue incompassÃvel.
Doenças: Muitas doenças não são diagnosticas durante a janela imunológica. Ou podem ser contaminados durante a coleta. Estima-se que só nos EUA cerca 500.000 pessoas por ano contraem o vÃrus hepatite C...
Meu caro.. Muitos médicos já chegaram a conclusão que cirurgias sem sangue é menos ariscada.... além de ser mais barata...
pois se um paciente contrair virus ou vier a morrer .. gastarão muito para cura-lo ou indenizar a familia. Os custos de sangue são altos e arriscados... há reiejção... porque vc acha que tem que colocar o sangue certinho no paciente??? ele pode morrer.. e ai? como vc vai tirar o sangue errado dele?
numa cirurgia, vc perde sangue.. isso pode ser resolvido com bisturi de eletrocalterio... alem de máquinas que repoem o mesmo sangue que saiu.
Temos uma equipe chamada COLIH (COMISÃO DE LIGAÃÃO DE HOSPITAIS) que cuida de tudo isso.
Além do amis o sangue perdido pode ser estimulado já ouviu falar sobre o EPO? Itropoetina.... ela ajuda a estimular os globulos vermelhos.. os medicos aprenderam tbm que o corpo humano suporta niveis de anemia menore que 10.. pode chagar aos 8 sem problema...
Eu poderia falar mais,... mas, acho que é o suficiente
Além do mais....
Veja aqui... o que a transfusão pode causar....
http://sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?...
Mais de mil pessoas foram infectadas com o vÃrus HIV, causador da Aids, e 20 mil contraÃram hepatite C, o que está sendo considerada a mais grave crise de saúde pública da história do paÃs. O número de mortos está em 3 mil até agora.
Que coisa, acho que não.
E por que não?
Se se tornar emofÃlico depois de aderir, poderá morrer, se antes, não irá se arriscar, se gostar de viver.
Ouvi certa vez um idiota testemunha de Jeová afirmar que era contrario à transfusão de sangue em um de seus familiares porque estava indo de encontro a vontade deus. Pergunto? Então por que vão ao médico^Por que vão ao hospital? Para que tomam remédio? Incoerência. Se tomam remédio também estão indo contra a vontade de deus. Quanta ignorância. Por que não usam o cérebro. è de graça.
Claro que sim! Não faria o menor sentido uma pessoa ser impedida de seguir uma religião em razão de uma doença genética...
à provável que sim. Afinal de contas, vivem flexibilizando a BÃblia: vale para Fulano, não vale para Beltrano!!!