O imposto de renda é muito alto, os salários variam de forma desigual tanto por atividade quanto por região geográfica, o salário-mínimo é muito baixo, o governo precisa instituir auxílios diversos que oneram o sistema e reduzem cada vez mais a possibilidade de reduzir os impostos. Além disso as indenizações e desvios arrematam o restante.

Considerando que tudo isso pudesse ser refeito e que "idealmente" pudéssemos cumprir o que a Constituição estabelece quanto à redução das desigualdades, à capacidade de viver dignamente (tendo local para morar, alimentos etc), para um empregado (do doméstico ao presidente do País, funcionário público ou privado) que recebe salário, qual seria o valor mínimo digno e qual seria o valor máximo ético que uma pessoa deveria receber na mão (remuneração final líquida após impostos descontados e gratificações mensais recebidas, incluindo indenizações como as da "ditadura" e milhares de outras)?

Como referência e informação, veja o site de imposto de renda ( http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/irpf/def... ), que mostra que em 1822 o imposto de renda variava de 0 a 8%, em nove faixas de rendimentos. Hoje o imposto atinge muito mais os salários da classe média.