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Bom dia. Poderia responder usando de alguns excertos... Tal pergunta já me fiz há tempos idos e sinto poder compartilhá los:

"Viver numa mentira que te faça sentir bem ou ter que encarar a verdade, por mais cruel que ela seja?

Viver uma história utópica é bom, mas isso tem limites! Tem certos momentos que devemos soltar os balões que nos levam pra bem alto e manter os pés no chão. Dessa vez eu segurei os balões por muito tempo, pensei que me levariam ao pote de ouro no fim do arco-íris, mas não, o destino era vagar pelo universo até quando os balões murchassem e perdessem a força. Quando descobri isso já era tarde demais, os balões já tinham atingido uma altura imensa e quando vi que minha única saída era fechar meus olhos, respirar fundo e soltar minhas mãos, eu o fiz, sabendo que a queda seria feia. Só não esperava que fosse tanto."

Os Balões - um excerto de "O conceito de Sujeito" - Luciano Elia

Eu - Alysson:

Eu saltei da locomotiva em movimento e a saída dos trilhos tem exigido coragem, perseverança e paciência. Abri mão dos meus mapas. Resisto tenazmente à tentação de buscar, fora indicações ou direcionamentos. Entendo que tudo tem que ser novo. Simplesmente fico em contato comigo e já consiga ouvir minha própria voz. Dói por às vezes demorar um pouco, mas entendo o porquê. Deixei de ouvi la ou não quis por muito tempo. Não tenho pressa. Sustento o meu movimento, não volto atrás. A resposta vem, a cada instante e isto me anima a continuar. Das lágrimas me fiz amigo e dos sorrisos: meus passos. Contudo tenho feito uma boa viagem, na companhia de grandes amigos.

Ainda eu e um filme que lhe envio por email onde descrevi, assim:

O salto representou uma busca pessoal: a experiência de morrer e renascer. “Sair pela porta de um avião a 12, 14 mil pés de altitude, faz você passar por um ritual de morte” como já afirma a Psicanálise. Pular me propiciou claramente isso, um renascimento. Mesmo sabendo que a morte é muito improvável, não é isto que meu corpo percebia. Ao saltar a sensação é de um pulo para a morte. E agora vou filosofar... a queda livre é como uma espécie de desejo ancestral, comum a quase todas as pessoas. Por um breve período de tempo voamos, assim como Ícaro. Personagem da mitologia grega, Ícaro foge de um labirinto voando com asas artificiais. Porém, fascinado com a situação, ignora os conselhos de seu pai e voa alto demais. O calor do sol derrete a cera que unia as penas à asa e Ícaro despenca para a morte. Diferente do mito, ao chegar ao solo a sensação foi renascer das cinzas, como a igualmente mitológica ave Fênix, inspiradora destes meses. Isto é o máximo que posso descrever. Inenarrável...

Nossa DJ, o caminho certo é a coisa mais dificil de achar e mais importante que tem de ser feito....acontece que enquanto estamos caminhando não conseguimos enxergar se aquele é memso o tal caminho certo,a ente se ilude muito e temos as vezes muita preguiça ou somos muito vaidosos pra perceber se aquela é uma boa opção ou não... mas acho uma dica importante que funciona pra fazer com que todo caminho dê certo no final, que é quando a gente é sincero, verdadeiro, honesto e dá o melhor de si ,naquilo que se faz e com quem a gente se relaciona...´portanto não é um serviço fácil esse, de achar e fazer ser o nosso caminho ser o certo..

eu sempre "entro" no caminho errado e sempre tenho que começar de novo...eu sempre acreditei que caminho certo era aquele que algo me dizia ser o correto mas lá na frente eu via que não era e tinha que começar tudo de novo...hoje estou começando um novo caminho mas não sei se estou caminho certo .

Já me arrependi de varias coisas que fiz errado na vida, mais ai que está, as vezes precisamos errar para aprendermos a consertar e não errar de novo nesse assunto. e nunca é tarde para recomerçamos de novo, sempre há uma segunda chance.

DJ, embora isso seja comum, ainda hoje não há como nunca errarmos. Faz parte do nosso aprendizado errar. Dizem que é melhor aprender observando do que apanhando, mas não há como não errar. Até termos uma visão de como o "mundo gira", já tivemos amigos que nos induziram a algo ruim, já tivemos romances mal resolvidos, já passamos por várias experiências. E isso tudo nos revela o que é o caminho certo. Pra ser franca, é impossível voltar atrás. Podemos continuar a nossa vida após algo ruim, mas nunca voltar atrás e refazer o que foi feito errado. Para mim o caminho certo é o que me faz bem, o que em hipótese alguma me prejudicará.

Quer um conselho?

Leia a Bíblia, eu a considero além de A Palavra de Deus, como "O manual da vida".

Abraços,

Mary