Existem limites, sim. Eles baseiam-se, fundamentalmente, na capacidade de saber distinguir estes dois mundos: o real e o imaginário.Todos nós, em crianças, gostávamos de imaginar que éramos certas personagens, como o Super-Homem ou o Homem-Aranha. Para a criança, por vezes, o real anda de mãos dadas com o imaginário. Quando elas inventam, não mentem propositadamente. Elas, simplesmente, fantasiam. São sonhadoras e precisam de ser orientadas na sua imaginação. Para se amadurecer bem, tem que se passar por algumas situações desde que se nasce até morrer, mas a imaginação ocupa um lugar relevante nos primeiros anos da vida. Porém, já na fase adulta, às vezes, também não se consegue definir esses limites. Isso ocorre quando, por falta de estruturação, as sensações e as emoções acabam por se conturbar no interior de algumas pessoas, ao mesmo tempo que os limites internos, por elas mal determinados, fazem o real e o imaginário sobreporem-se no seu espírito, fruto de um facto marcante, vivido mais profundamente. Os estudos revelam, distintamente, o papel de certas causas, como por exemplo, uma situação de grande pobreza socioeconómica, a desorganização social ou familiar que vivem ou até uma crise familiar, por motivos de doença grave. Assim, para muitos jovens, a única coisa que conseguem fazer é saltar de comportamento de risco em comportamento de risco, em busca de um adulto apto a dar voz à comunicação essencial. As aventuras de desenlace duvidoso de que se cercam, acabam por ocultar as grandes fendas da sua debilitada estrutura afectiva pessoal. O olhar atento sobre estas atitudes, lotadas de egocentrismo e de excentricidade, demonstra, abertamente, que aquilo que mais caracteriza esses jovens é uma grande insegurança interior, devida à falta de sinais de orientação e de limites, devidamente interiorizados. À deriva quanto aos sentimentos e às angústias que os afectam, buscam reencontrar-se e atingir os seus sonhos mais intensos, inebriando-se em sensações fortes, onde o real e o imaginário se confundem. Muitas vezes, afrontam a morte para poder ser, para poder existir.
as vezes nao sei o real limite entre ambos, pois vivo em um mundo imaginário criado pelos meus desejos mais profundos, mas muitos amigos inteligentes, me ajudam a ver pela janela da realidade, um mundo cheio de alegrias e tristezas diferentes em que devo viver , mas as vezes insisto em ficar no meu mundo mas ainda assim aprendo a viver o real!
Não há limites; isso depende de cada um de nós, nós que impomos os limites entre realidade e utopia a partir da nossa maturidade e vivências pessoais.Beijos!
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Existem limites, sim. Eles baseiam-se, fundamentalmente, na capacidade de saber distinguir estes dois mundos: o real e o imaginário.Todos nós, em crianças, gostávamos de imaginar que éramos certas personagens, como o Super-Homem ou o Homem-Aranha. Para a criança, por vezes, o real anda de mãos dadas com o imaginário. Quando elas inventam, não mentem propositadamente. Elas, simplesmente, fantasiam. São sonhadoras e precisam de ser orientadas na sua imaginação. Para se amadurecer bem, tem que se passar por algumas situações desde que se nasce até morrer, mas a imaginação ocupa um lugar relevante nos primeiros anos da vida. Porém, já na fase adulta, às vezes, também não se consegue definir esses limites. Isso ocorre quando, por falta de estruturação, as sensações e as emoções acabam por se conturbar no interior de algumas pessoas, ao mesmo tempo que os limites internos, por elas mal determinados, fazem o real e o imaginário sobreporem-se no seu espírito, fruto de um facto marcante, vivido mais profundamente. Os estudos revelam, distintamente, o papel de certas causas, como por exemplo, uma situação de grande pobreza socioeconómica, a desorganização social ou familiar que vivem ou até uma crise familiar, por motivos de doença grave. Assim, para muitos jovens, a única coisa que conseguem fazer é saltar de comportamento de risco em comportamento de risco, em busca de um adulto apto a dar voz à comunicação essencial. As aventuras de desenlace duvidoso de que se cercam, acabam por ocultar as grandes fendas da sua debilitada estrutura afectiva pessoal. O olhar atento sobre estas atitudes, lotadas de egocentrismo e de excentricidade, demonstra, abertamente, que aquilo que mais caracteriza esses jovens é uma grande insegurança interior, devida à falta de sinais de orientação e de limites, devidamente interiorizados. À deriva quanto aos sentimentos e às angústias que os afectam, buscam reencontrar-se e atingir os seus sonhos mais intensos, inebriando-se em sensações fortes, onde o real e o imaginário se confundem. Muitas vezes, afrontam a morte para poder ser, para poder existir.
o imaginário nos concede tudo o que a realidade nos nega.
Mesmo já tendo respondido sua pergunta, vale acrescentar que a realidade que vivemos, de alguma maneira, foi criada no imaginário e o limite entre o real e o imaginário é o grande momento da criação. A ação, a execução, a vivência limita as duas coisas.
Felicidades sempre!
as vezes nao sei o real limite entre ambos, pois vivo em um mundo imaginário criado pelos meus desejos mais profundos, mas muitos amigos inteligentes, me ajudam a ver pela janela da realidade, um mundo cheio de alegrias e tristezas diferentes em que devo viver , mas as vezes insisto em ficar no meu mundo mas ainda assim aprendo a viver o real!
acho que os limites entre o real e o imaginário, é a própria pessoa que define, eu quando vejo que estou ultrapassando um deles paro um pouco para pensar e por as idéias em ordem...quando começo a escrever alguma história ou alguma redação, às vezes me perco entre estes dois mundos, mas, isso já é outra história...
vlw...
Pergunta profunda, mas vou arriscar uma resposta.
O real é o que podemos internalizar pelos sentidos (não somente pelos 5 mais conhecidos), mas também pela intuição e pelas percepções chamadas extra-sensoriais ( clarividência, premonição, etc...).
O imaginário é o campo de nossas idéias e aventuras do lado da mente, além dos sentidos. Podemos criar, ilimitadamente, a partir do que conhecemos, portanto, imaginar as coisas possÃveis ou as coisas impossÃveis, hoje. Com essa tentativa de delimitação entre o real e imaginário, talvez possa se entender porque se diz realidade virtual, apesar de que a internet nos permite criar até o imaginário, mas nunca "navegar" no imaginário, porque precisamos dos sentidos para interagir com outras pessoas e enxergar o que outros escreveram, fotografaram ou desenharam, a partir de sua imaginação ou realidade. O real e o imaginário estão muito próximos nas produções do ser humano e graças a isso conseguimos inovar. à preciso cuidar também do que é problema real e do que é imaginário, pois fazemos muita confusão nisso.
bom, o real, tem aquela coisa de ACORDA PRA VIDA que isso não é um sonho! aquela historia que vc viveu um dia, quando vc se apaixonou e foi correspondido, isso é real
o imaginario, é quando você , sonha' e que muitas nem sempre, não acontece, fica só na memoria :D
Passar esse limite as vezes é muito perigoso..existe gente que ultrapassa usando cachaça ou drogas..G.M.S.
Não há limites; isso depende de cada um de nós, nós que impomos os limites entre realidade e utopia a partir da nossa maturidade e vivências pessoais.Beijos!
Sinceramente, é a primeira pergunta que me deixa sem resposta... eu não sei, por isso me baseio nas pessoas ao meu redor. Pode ser triste, mas é meio dificil o mundo inteiro estar errado e somente eu certa rs