um texto RELATIVAMENTE longo, mas peço que realmente respondam
pode parecer bobo, mas vamos lá, quando biologos dizem que evoluímos do macaco, como eu, um leigo vou saber que isso é real? é claro, a gente le esses tipos de "fatos" cientificos na escola, mas para o pessoal em comum, em geral, como vamos saber que é verdade? como a gente sabe que a nasa fala a verdade quando diz que descobriu uma estrela a 151815115 bilhões de "anos luz"? eu não quero soar conspirador e tal, mas é uma verdade de que quando você vai pesquisar no google, ou perguntar sobre ciência em geral com as pessoas, o que elas fazem é repetir algo que ouviram de outras, po, beleza que acharam um fossil de 156151 bilhões de anos, agora me prova isso aí, tu tava lá? como que tu sabe que as máquinas que medem isso não estão erradas? como que tu sabe que o cientista não mentiu? enfim, isso pode ser facil pra um cientista, mas expliquem isso pra um leigo
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Answers & Comments
É uma pergunta interessante. Se você responder "por que os cientistas dizem", está apelando para a autoridade, uma falácia comum. A única forma de ter certeza seria repetir todos os experimentos dos cientistas nas mesmas condições que eles fizeram, e examinar todas as evidências que eles tem, para ver se as conclusões se sustentam.
Mas a vida humana é muito curta para a gente se especializar em tudo: física, biologia, química, medicina, etc. Além de levar muito tempo, ser muito caro, é impraticável. Então como um cético se comportaria em relação a isso? Simplesmente negar que seja assim cai na falácia da descrença individual.
Bertrand Russell chegou a uma solução de meio-termo, sem comprometer a honestidade intelectual de quem não pode ou não quer se espsecializar em tudo e ainda assim ter uma posição racional e lógica.
A ciência é feita por especialistas. Estes especialistas podem estar errados, como aconteceu já várias vezes, mas quando o erro foi descoberto, eles rapidamente corrigiram a posição da ciência. Além disso, com o tempo eles vão acumulando evidências de que as teorias que tem estão certas, ou então as descartam imediatamente. Além disso, é possível que uma nova ideia surja e seja incorretamente rejeitada de início. Aconteceu, por exemplo, com o trabalho da Lynn Margulis e sua explicação para a existência das mitocôndrias. Ou com a Teoria do Big Bang do padre Lemaître. Mas conforme as evidências se acumulam, a posição dos especialistas muda também. Basicamente, o que se pensa ser certo ou errado é o resultado do consenso dos especialistas. Mais de 90% dos especialistas ativos em climatologia não tem dúvida alguma que estamos experimentando uma mudança climática causada pela atividade humana, por exemplo, uma posição que tem sido mais e mais adotada pela ciência desde o meio do século passado.
A proposta do Bertrand Russell é que:
1. quando os especialistas concordam com alguma coisa, o leigo não deve tomar como verdade a opinião contrária. Os especialistas concordam que o aquecimento global é causado pela atividade humana, então o leigo não deve tomar como verdade a proposição contrária.
2. quando os especialistas não concordam com alguma coisa, o leigo também não deve tomar como certa nenhuma hipótese. Ou seja, se perguntado se tal coisa é verdadeira, deve responder "não sei" e qualquer tentativa de levar ele a aceitar ou rejeitar uma proposição na qual os especialistas não tem certeza, deve ser rejeitada. Por exemplo, não sabemos ainda o que é a Matéria Escura. Existem várias hipóteses que estão sendo testadas pelos especialistas, mas ainda não se chegou a uma conclusão.
3. quando os especialistas afirmam não ter elementos para determinar se algo é falso ou verdadeiro, o leigo também deve suspender o julgamento.
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"There are matters about which those who have investigated them are agreed; the dates of eclipses may serve as an illustration. There are other matters about which experts are not agreed. Even when the experts all agree, they may well be mistaken. Einstein's view as to the magnitude of the deflection of light by gravitation would have been rejected by all experts not many years ago, yet it proved to be right. Nevertheless the opinion of experts, when it is unanimous, must be accepted by non-experts as more likely to be right than the opposite opinion. The scepticism that I advocate amounts only to this: (1) that when the experts are agreed, the opposite opinion cannot be held to be certain; (2) that when they are not agreed, no opinion can be regarded as certain by a non-expert; and (3) that when they all hold that no sufficient grounds for a positive opinion exist, the ordinary man would do well to suspend his judgment."
A ciência é praticada em todo o mundo há séculos e descobertas vêm sendo feitas, consequentemente.
Mas como acreditar no que se lê?
Em primeiro lugar: as fontes.
Os sites podem nos enganar porque muitos são publicitários e só precisam de uma manchete chamativa com um texto dispersivo pra te manter na página por mais tempo. Esses sites eu já nem acesso mais. Salvo pela Wikipédia, que até pode conter erros por ser de livre acesso e edição, mas raramente é alvo de gente que só quer meter o loco. E dá pra perceber quando isso acontece. Quase sempre dá e quase nunca acontece nos trabalhos científicos.
Sites oficiais de publicação de artigos científicos são mais confiáveis, porque são alvos de críticos da comunidade científica de todo o mundo e dependem da reputação que têm para serem utilizados, acessados e receberem investimentos. Por isso, quem seleciona e filtra o conteúdo que será exibido tem como objetivo garantir que a ciência seja praticada seriamente.
Sites oficiais de empresas científicas, como a NASA, correm os mesmos riscos se de repente anunciarem alguma descoberta mentirosa e insustentável.
Em segundo lugar: conhecimento prévio.
Você é capaz de rejeitar uma nova informação se ela entrar em conflito com outras que você têm em mente. A formação acadêmica ajuda muito nessas horas.
Quanto aos erros de medida, como você citou, eles são reais, sim, mas a ciência segue rigorosos protocolos para evitar que eles sejam cometidos. Não é uma barreira 100% eficiente, é claro, mas age dentro do possível. Não pense que cientistas desonestos conseguem grandes proezas. A competição no meio científico é brutal e um está sempre tentando encontrar falhas no trabalho do outro. Claro que eu estou generalizando algo que não ocorre com todo mundo, mas o cenário é bem parecido com esse.
Pra concluir, não acredite piamente em sites que falam em nome de outras empresas. Se você ler uma notícia supostamente da NASA em um site que não seja o da NASA, desconfie.
E na verdade nós e os macacos somos duas linhagens evolutivas diferentes, só descendemos de uma outra linhagem em comum que já foi extinta. E mesmo assim o nosso genoma só difere 1% do genoma do chimpanzé.
Excelente a resposta do César.
Bem, sobre a sua dúvida, ciencia, ao contrário de tecnologia, é aberta a todos. Ou seja, qualquer cientista deve ser capaz de reproduzir o experimento do outro. Um cientista pode estar errado ou, por interesse, defender uma determinada tese. Milhões é bem mais difícil.
Cientistas tb nao chutam com base no "eu acho"! O que eles afirmam é baseado pelas evidencia e explicado pelas teorias, por isso não existe nenhuma razão plausível pra um leigo chegar e dizer que não acredita ou que os cientistas são um bando de idiotas.
E, finalmente, teorias não são a "verdade". Na realidade, existem linhas de pensamento filosófico que afirmam que vc jamais poderá conhecer a verdade.
Teorias são modelos lógicos e/ou matemáticos que explicam dentro do chamado erro experimental determinados fatos. Mudando os fatos ou se aprefeiçoando os instrumentos, tais teorias podem se mostrar erradas. Qdo isso ocorre elas tem que ser modificadas ou mesmoa abandonadas.
Ciência é o nosso repositório de conhecimento. E ele só cresce em bases sólidas!
Lembre-se que nada pode ter mais que 13,7 bilhões de anos, o tempo decorrido desde o Big-bang.
Meu amigo, o que copiaste é um texto tendencioso e existem muitos assim aqui na internet, por isso temos que pesquisar muito e saber distinguir a verdade deste imenso oceano que chamamos de internet.
Nenhum biólogo diz ou disse que evoluímos do macaco.
Quem disse isso foram os religiosos que se revoltaram com a teoria da evolução de Charles Darwin, pois destruía uma dos princípios religiosos mais relevantes de suas religiões e estava contra a bíblia.
O que a teoria da evolução fala é que tanto o homem quanto o macaco tiveram um ancestral comum.
Como se fosse um galho de uma arvore que se abre em dois novos galhos.
Tanto o homem quanto o macaco vieram deste mesmo ancestral comum e isto não é demérito nenhum pois nós humanos e os macacos vieram de um ancestral mais antigo ainda, um 'ratinho' mamífero que coexistia com os dinossauros.
Estes foram extintos devido a queda de um meteoro que levantou uma nuvem de poeira e encobriu a Terra por vários meses e assim extinguiu aqueles que dominaram a Terra por 650 milhões de anos.
Isto ocorreu há mais de 65 milhões de anos e graças a este incidente, este ratinho mamífero pode evoluir e aqui estamos nós, os macacos e todos os outros mamíferos também.
Uma coisa que me causa espanto é por que ele não se 'invocam' por sermos também parentes dos elefantes, dos tigres, leões, hipopótamos e todos os demais mamíferos, pois todos somos algo semelhantes a 'primos', ou seja, todos com o mesmo ancestral.
Mas isto tem nome. Chama-se preconceito.
Já dizia Einstein, "é mais fácil quebrar o átomo do que o preconceito".
Eu concordo.
Aliás, eu sempre digo, o preconceito é quando uma pessoa escreve "Eu sou burro de nascimento", e vai no cartório, assina e reconhece a firma.
Quem é preconceituoso é uma pessoa que escreve assim : Eu sou burrro. Com 3 letras iguais.
Desculpe, não quero ofender ninguém, mas é o que eu penso.
Um abraço e grandes estudos.
Vida longa e próspera.
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Não estou conseguindo colocar a imagem de nosso ratinho ancestral, mas talvez seja possível ver aqui:
http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/dl/bc/le/dl...
Para saber mais detalhes sobre este nosso ancestral, pode ser visto aqui:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/0...
Uma melhor explicação desta pergunta pode ser lida nesta reportagem:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/de-quem-...
A ciência, a literatura e o Google já provaram, que a resposta para a vida, o universo e tudo mais, é 42.
Primeiro, nenhum biólogo jamais disse isso. O que sabemos é que temos um ancestral em comum um tanto próximo com os macacos, só isso!
Em todo caso, sua pergunta é muito boa e é algo que todos devem pensar sobre. A resposta é, para você saber, você precisa estudar, simples assim. Podemos acreditar em cientistas ou podemos nos tornar cientistas para investigar as afirmações que ouvimos, não tem outro jeito.