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Oi Mel,

a essas alturas nós já sabemos que temos menos controle do nosso destino - ou do nosso caminho - do que pensávamos anteriormente. Acredito que um dos problemas é que somos instruidos na infância apenas a respeito do caminho certo, provável. Se nada der errado aquele modus operandi que nos foi passado funcionará. Mas sempre acontece algo imprevisível, uma árvore bem no caminho de nossa linha reta. Daí temos que nos virar e muitas vezes não estamos preparados.

O mundo não é cor de rosa, cheio de florzinhas em volta. Também não é palco do herói que sai de casa e sempre volta feliz depois de salvar o mundo. Quebramos muito a cara e as vezes uma morte, uma doença grave, um acontecimento triste surge ao redor. Com certeza aprendemos com esses fatos não raro somos pegos de surpresa e aí o destino já não está em nossas mãos, quando pudermos segurar novamente as rédeas avaliaremos a situação (controle de danos) e seguiremos em frente.

Um beijo.

Ihhh Mel, até o lixo tem seu destino modificado com a reciclagem. Eu acredito que as pessoas por julgamentos e preconceitos citam uma sorte com base no cotidiano ao longo da vida.

São mais frequente vidas semelhantes com finais semelhantes. Existe sempre uma rota mais possível, previsível, mas seguir por ela a vida toda é opção.

Mas acreditar em destino é dar voz a um ditador e se acomodar na vida. Claro que não podemos controlar tudo que nos cerca, nem as fatalidades, mas temos livre arbítrio para decidir mesmo que sem planejar nossa vida para frente e com a interferência de alguma sorte.

Acreditar em destino é renunciar às nossas habilidades e ao determinismo. Cada passo que damos busca uma consequencia. Quando sonhamos e agimos estamos escolhendo o que viver, infelizmente nem tudo corre como o esperado, mas a vida é feita de imprevistos também, podem ser obstáculos ou boas surpresas, isso tudo evoca mais luta e entalha nossa personalidade, podemos sugar mais energia e força ou desistir e isso também é escolha né.

Acho que por medo das grandes fatalidades ou das vidas amargas, a gente evita pensar muito sobre isso e coloca a culpa toda no destino.

Nem mesmo o tsunami pode se encarado como um triste destino daqueles que perderam suas vidas nesta tragédia, tudo tem explicação geográfica ou da ação do homem na terra.

Acreditar em destino é inocentar os culpados, tirar as glórias dos vencedores e amenizar a nossa capacidade de vida.

Acredito em almas, sonhos e em forças que não compreendemos. Acredito no abstrato e complexo amor, nos sentimentos que não vejo e sinto, mas não acredito no futuro sem nossa luta.

Ihhh Mel, ainda bem que fui curiosa e fui ver se tinha feito alguma pergunta, pois não recebi por email e nem vi em lugar algum...

Avisa viu! Adorei!

Bjuxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Mel, bem vinda!

Nosso destino é um conjunto de opções que fazemos, mais uma dose de pensamento positivo para ajudar a Lei da Atração, mais certas fatalidades que não nos é possível evitar.

Por mais pensamento positivo que tenhamos, estaremos sempre rodeados de gente que pensa diferente, o que provavelmente ocasiona os acontecimentos indesejados.

Sou adepta de carteirinha da Lei da Atração, mas não estamos sós, então somos influenciados pelo que ocorre ao nosso redor. A maioria das pessoas são pessimistas.

Um exemplo prático disso é nossa escolha pelo companheiro/a. Quando o/a escolhemos temos noção de ser ótima pessoa e no decorrer da vida isso pode mudar por uma série de fatos que não está ao nosso alcance entender. Não é preciso grandes mudanças, basta que um vício venha fazer parte do cotidiano para fazer da vida dos dois um inferno!

Esse pequeno exemplo já dá uma noção do quanto somos vulneráveis.

Não acredito em destino como fato consumado Mel, acredito que podemos ter de um tudo para manejar legal nossas vidas e cérebro para pensar em como fazer isso e ter um destino traçado é imaginar a vida no automático, sem controle remoto, só ir até o fim e ficar só na moleza, esperando esse destino.

E a minha certeza é que se eu ficar parado no meio do meu caminho vou passar necessidade e ver a vida pela TV, se tiver uma sendo tão vagal...

Já ouvi muitas frases do tipo “a vida não oferece nada de bandeja” e vou nessa, se ficar esperando o destino é bem visível, seca, sem teto, sem namorada, sem vergonha e sem amigos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ainda pego as respostas de todos aqui para crescer a minha, por isso nem tenho mais o que palpitar.

Ei Pink, finalmente!

Eu vou nessa galera, minha ultima semana de trampo!!!

Ainda passo para dar a boa festa pessoal, valeu!

Boa noite Mel, finalmente encontro uma pergunta tua para responder, e logo sobre o meu destino.

Bem, antes demais eu não acredito muito em destino, nosso rumo depende, quase exclusivamente das nossas acções no dia-a-dia. Somos nós que controlamos ou construímos aquilo a que chamas de destino, eu chamaria de etapas que vamos ultrapassando à medida que os problemas se nos afiguram.

Por muito que queiramos pensar que todos nós temos o destino traçado, eu não vejo as coisas nesse sentido, para mim, eu sou dono e senhor da minha vida, e sou eu que opto por determinadas coisas em detrimento de outras.

A vida é demasiado tortuosa e imprevisível, nunca sabemos o que nos espera no dia de amanhã, embora nós tenhamos pré-definidos alguns passos que queremos dar na nossa vida, por exemplo, estudar, namorar, casar, comprar casa e carro, ter filhos... e por aí adiante.

Esta questão está-me a fazer lembrar de um filme que vi recentemente, chamava-se "Marley e Eu", e demonstra uma coisa muito simples, que por muito esquematizada esteja nossa vida, aparecerá sempre algo que nos fará dar uma curva, que pode ser descendente ou ascendente. E neste filme o surgimento de um animal (Cão) na casa de recém-casados gerou um mudar de hábitos e eliminação de prioridades ou coisas que estavam programadas como se elas nos levassem em direcção ao nosso tão aclamado destino.

Não acredito em destino, prefiro acreditar que nós sofremos imensas variações ao longo da vida, e que vamos construindo nossa vida sem saber o dia de amanhã. A vida é uma incerteza permanente.

Ninguém pode comandar seu destino...apenas acontece!

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.

Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.

Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.

Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.

E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.

Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.

Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.

E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.

Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.

Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"

Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.

Difícil é sentir a energia que é transmitida.

Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.

Difícil é amar completamente só.

Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.

Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.

Difícil é seguí-las.

Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.

Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.

Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.

Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.

Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.

Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.

Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade

Não podemos

O ser humano tem uma grande necessidade de sentir que está dirigindo, comandando, dominando sua vida e seu viver, a sensação de impotência é altamente frustrante e gera angustia, por isso, somos movidos a esse questionamento. Por mais que se possa dizer, no fundo, não acreditamos em nossas próprias palavras, se institui um circulo vicioso.

Até...

olá Mel!

pergunta complexa!!!

conheço pessoas que já tem os planos traçados na maternidade, serão ricos advogados e ponto final;

outros ,vão com o sabor dos ventos ,na maior inconseqüência.

mas acredito que para todos aparecem acidentes de percurso e só uma mente fria e calculista consegue atingir o objetivo traçado e como tudo na vida tem que se fazer escolhas, a escolha será o resultado final, nem que para isso se sacrifique a felicidade.

é mais ou menos como quando um cachorro corre atrás de um carro, quando o carro para ele não sabe o que fazer.

não existem caminhos retos no planeta, nos mapas as montanhas e mares não precisam ser desviados;

mas na vida, se aparece uma montanha, ou nos desviamos do destino ou temos em mente um final traçado e contornamos a montanha, com o lugar final sempre em mente.

quanto aos mares o desafio é maior, mas vale o valor que se dá ao objetivo.

eu penso que "guiar" uma vida exige sacrifícios que eu não estou disposto a pagar; pois no final tudo é uma piada mesmo!

quanto a destino ou acaso...

eu não acredito em bruxas, mas elas existem sim.

Eu acredito que não existe uma brecha sequer em que o destino não se faça presente, e não é por acaso que eu penso assim, mas sim porque não acredito no acaso, acredito que tudo consiste em causa e efeito. O livre arbítrio interferiria na cadeia lógica de causas e efeitos, transformando tudo numa loucura mil vezes maior do que já é. Acredito que se fosse assim seria praticamente impossível conquistar algum conhecimento verdadeiro num universo sem leis.

Bjs