Os economistas, vocês sabem, expressam-se num dialeto pouco compreensível para um cidadão comum.
A seguir, um breve relato de um fato em um coquetel com a participação maciça de Economistas.
No meio aos comes-e-bebes, um clássico economista estava galinhando as mulheres presentes ou, como ele preferia dizer: "Especulando no mercado feminino de opções".
Vi quando ele se aproximou de uma economista do IBGE e disse-lhe, galanteador:
- Sabe que você é o melhor investimento desta festa?
Ela virou-se para o coleguinha e respondeu, séria e surpresa:
- Se você está procurando aplicações a curto prazo, pode reduzir seus gastos de palavras. Sou uma mulher de renda fixa.
O galanteador considerou que deveria aumentar seu capital de risco.
- Gosto de mulheres assim. Oferecem mais segurança. Essas palavras só garantiram sua valorização.
A mulher, nervosa, remexeu uns papéis na bolsa e subscreveu um lote de desconfiança:
- Quer dizer que minha cotação não caiu?
O economista sorriu, um sorriso cheio de superávits:
- Pelo contrário. Eu já não consigo conter a inflação dos meus sentimentos... juro!
- De quanto? - ela perguntou.
Ele cochichou-lhe qualquer coisa no ouvido e ela arregalou os olhos.
- Com certeza, há tempos não encontrava um homem oferecendo taxas tão altas.
Insegura, oscilando com as variações da TR, ela permaneceu em silêncio e ele foi em frente, decidido a obter seu ganho.
- Você parece triste, em déficit com a vida. Seu IBV médio está em baixa?
- É claro. Há um grande desequilíbrio entre a oferta e a procura - disse ela - Os homens não parecem interessados em aplicações a longo prazo. Além disso, sofri uma queda e tive um corte no orçamento esquerdo.
O rapaz achou que era o momento de iniciar uma promessa de vendas:
- Escuta. Por que não saímos daqui? Vamos para um lugar mais tranquilo. Acho que poderemos fazer um belo programa de ajuste fiscal.
A mulher fez uma expressão superior e respondeu por cima do ombro:
- Isso é muita commoditie para você!
- Ora vamos. Prometo não lhe envolver em ações ordinárias.
Enquanto ela fazia a conversão da dúvida, ele aumentou os incentivos:
- Percebo, pelas projeções dos meus desejos, que temos um grande mercado futuro pela frente. Podemos até adotar um redutor.
Era o que ela precisava ouvir para que a noite rendesse dividendos e bonificações. Ao chegarem ao apartamento dele, ele, como bom investidor, não perdeu tempo e remunerou o ouvido dela com um pedido:
- Posso transferir alguns recursos líquidos?
A mulher empurrou-o.
- Você está muito ativo! Respeite ao menos minha poupança interna.
O economista, porém, não estava ali para ficar ouvindo sermões e pregões e, antes que a moça resolvesse iniciar uma negociação, que sabe-se lá quando terminaria, ele aproximou-se e disse baixinho:
- Sabe do que eu gostaria? De aplicar imediatamente no fundão! Posso?
A moça transferiu suas ações (preferenciais) para o fundo e disponibilizou-o como um cheque ao portador:
- Pode! - mas fez uma ressalva - Desde que o seu PIB não cresça acima de 15% da base atual, para não prejudicar meu budget. Ok?
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Answers & Comments
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Clavezita,
Nossa!!! Que moça que sabe negociar!!
abraços e amor
rsrsrsrsrsrs
Isso é que é saber "administrar" a relação...
Muito bom, amiga...
Beijo!!!
Oi, Clave!
Hehehehehe, gostei, bem legal.
Bjão.
Legal...rsrs
kkkkkk... Legal!! Gostei! XD
muito boa
Hahaha... desde q o seu PIB não cresça acima de 15% da base atual foi óteeeemo!
Amei!!!
Tive aulas de economia no curso de Ciências contábeis, e realmente os termos são bem difíceis!Mas não foi difícil entender o texto!