Relação Intraespecífica harmonica
As duas espécies se beneficiam :)
Mutualismo é a interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente, o que pode acontecer em várias modalidades:
Ãndice [esconder]
1 Tipos de mutualismo na natureza
1.1 Mutualismo trófico
1.2 Mutualismo defensivo
1.3 Mutualismo dispersivo
2 Referências
Tipos de mutualismo na natureza
Liquens
Mutualismo obrigatório ou simbiose, em que as duas espécies não podem viver separadas. O exemplo clássico são os lÃquens, em que temos os fungos fazendo o papel de absorção e das algas fazendo o papel de fotossÃntese. As próprias espécies constituintes da associação perdem a sua identidade. O caso das micorrizas que vivem nas raÃzes das leguminosas é outro exemplo tÃpico.Em alguns casos pode acontecer simbiose, como no caso dos cupins e da triconinfa que vivem em seu intestino e digerem a celulose.O Mutualismo trófico envolve parceiros que facilita o transporte de energia e nutrientes.
Mutualismo facultativo ou protocooperação, em que as duas espécies são beneficiadas e podem viver independentemente ou trocar de parceiro, como é o caso das aves que catam parasitas na pele do gado. Outro exemplos são os ruminantes e as bactérias em seu estômago: as bactérias recebem abrigo e alimento e fornecem ao animal ácidos orgânicos que lhe permitem aproveitar melhor o alimento retirado do capim; além disso as bactérias oferecem ao animal várias vitaminas que ele pode absorver. Outro caso tÃpico é do caranguejo paguro com actÃnias sobra a sua concha.[1]
A maior parte dos mutualismos ocorre dentro de um contÃnuo que vai desde interações indiretas, facultativas e difusas até obrigatórias e altamente especializadas (Brostein 1994). As interações facultativas envolvem indivÃduos de várias espécies e geralmente consistem de interações intermitentes e não obrigatórias (Billick & Tonkel 2003). No lado contrário estão à s associações altamente especializadas ou obrigatórias que envolvem indivÃduos de espécies que são especÃficas e que geralmente vivem em relações intimas, a simbiose (Herre et al. 1999). A fim de especificar e diferenciar os diferentes nÃveis de relação entre as espécies o mutualismo pode ser dividido em três categorias definidas pelo tipo de benefÃcio obtido. São essas: mutualismo trófico, mutualismo defensivo e mutualismo dispersivo.
Mutualismo trófico
O mutualismo trófico geralmente é composto por parceiros que são especializados em formas complementares de obtenção de energia e de nutrientes. A utilização do termo trófico é exatamente por essa relação de alimentação que as espécies possuem durante o processo mutualista. Há diversos exemplos de mutualismos tróficos, como o que ocorre nos lÃquens, nas micorrizas e nas bactérias do tipo Rhizobium que se associam a raÃzes de plantas que formam nódulos radiculares responsáveis pela captação de nitrogênio (Ricklefs 2009). No mutualismo trófico cada parceiro vai suprir um nutriente que esta em déficit, que o outro parceiro por motivos limitantes não conseguirá obter por si próprio. As bactérias do tipo Rhizobium, que podem assimilar o nitrogênio molecular do solo (N2). Essa caracterÃstica é extremamente útil em solos pobres de nitrogênio. Em troca, as bactérias recebem carboidratos fornecidos por uma planta.
Bactérias presentes no rúmen das vacas podem digerir a celulose presente nas fibras dos vegetais, pois as enzimas digestivas produzidas pelo animal não executam essa função. Com isso, as vacas indiretamente vão se beneficiar dos subprodutos formados na digestão bacteriana e do metabolismo das mesmas para sua alimentação. Já as bactérias se beneficiam porque tem estoques de alimentos constantes em um ambiente favorável, relativamente aquecido e quimicamente regulado. Essas caracterÃsticas aperfeiçoam o crescimento nos números de bactérias presentes no organismo animal.[2]
Mutualismo defensivo
...
Referências
â Vaz, Alexandre "Mutualismo, cooperação ou oportunismo?" no site Naturlink.sapo.pt acessado a 8 de outubro de 2009
â Ricklefs, R. E. A economia da Natureza. Ed. Guanabara Koogan, 5ª Ed.- Rio de Janeiro, 2009.
"Uma mão lava a outra". Relação na qual duas espécies se beneficiam. Aprofunde-se mais:
http://www.infoescola.com/ecologia/mutualismo/
Bons estudos.
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Relação Intraespecífica harmonica
As duas espécies se beneficiam :)
Mutualismo é a interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente, o que pode acontecer em várias modalidades:
Ãndice [esconder]
1 Tipos de mutualismo na natureza
1.1 Mutualismo trófico
1.2 Mutualismo defensivo
1.3 Mutualismo dispersivo
2 Referências
Tipos de mutualismo na natureza
Liquens
Mutualismo obrigatório ou simbiose, em que as duas espécies não podem viver separadas. O exemplo clássico são os lÃquens, em que temos os fungos fazendo o papel de absorção e das algas fazendo o papel de fotossÃntese. As próprias espécies constituintes da associação perdem a sua identidade. O caso das micorrizas que vivem nas raÃzes das leguminosas é outro exemplo tÃpico.Em alguns casos pode acontecer simbiose, como no caso dos cupins e da triconinfa que vivem em seu intestino e digerem a celulose.O Mutualismo trófico envolve parceiros que facilita o transporte de energia e nutrientes.
Mutualismo facultativo ou protocooperação, em que as duas espécies são beneficiadas e podem viver independentemente ou trocar de parceiro, como é o caso das aves que catam parasitas na pele do gado. Outro exemplos são os ruminantes e as bactérias em seu estômago: as bactérias recebem abrigo e alimento e fornecem ao animal ácidos orgânicos que lhe permitem aproveitar melhor o alimento retirado do capim; além disso as bactérias oferecem ao animal várias vitaminas que ele pode absorver. Outro caso tÃpico é do caranguejo paguro com actÃnias sobra a sua concha.[1]
A maior parte dos mutualismos ocorre dentro de um contÃnuo que vai desde interações indiretas, facultativas e difusas até obrigatórias e altamente especializadas (Brostein 1994). As interações facultativas envolvem indivÃduos de várias espécies e geralmente consistem de interações intermitentes e não obrigatórias (Billick & Tonkel 2003). No lado contrário estão à s associações altamente especializadas ou obrigatórias que envolvem indivÃduos de espécies que são especÃficas e que geralmente vivem em relações intimas, a simbiose (Herre et al. 1999). A fim de especificar e diferenciar os diferentes nÃveis de relação entre as espécies o mutualismo pode ser dividido em três categorias definidas pelo tipo de benefÃcio obtido. São essas: mutualismo trófico, mutualismo defensivo e mutualismo dispersivo.
Mutualismo trófico
O mutualismo trófico geralmente é composto por parceiros que são especializados em formas complementares de obtenção de energia e de nutrientes. A utilização do termo trófico é exatamente por essa relação de alimentação que as espécies possuem durante o processo mutualista. Há diversos exemplos de mutualismos tróficos, como o que ocorre nos lÃquens, nas micorrizas e nas bactérias do tipo Rhizobium que se associam a raÃzes de plantas que formam nódulos radiculares responsáveis pela captação de nitrogênio (Ricklefs 2009). No mutualismo trófico cada parceiro vai suprir um nutriente que esta em déficit, que o outro parceiro por motivos limitantes não conseguirá obter por si próprio. As bactérias do tipo Rhizobium, que podem assimilar o nitrogênio molecular do solo (N2). Essa caracterÃstica é extremamente útil em solos pobres de nitrogênio. Em troca, as bactérias recebem carboidratos fornecidos por uma planta.
Bactérias presentes no rúmen das vacas podem digerir a celulose presente nas fibras dos vegetais, pois as enzimas digestivas produzidas pelo animal não executam essa função. Com isso, as vacas indiretamente vão se beneficiar dos subprodutos formados na digestão bacteriana e do metabolismo das mesmas para sua alimentação. Já as bactérias se beneficiam porque tem estoques de alimentos constantes em um ambiente favorável, relativamente aquecido e quimicamente regulado. Essas caracterÃsticas aperfeiçoam o crescimento nos números de bactérias presentes no organismo animal.[2]
Mutualismo defensivo
...
Referências
â Vaz, Alexandre "Mutualismo, cooperação ou oportunismo?" no site Naturlink.sapo.pt acessado a 8 de outubro de 2009
â Ricklefs, R. E. A economia da Natureza. Ed. Guanabara Koogan, 5ª Ed.- Rio de Janeiro, 2009.
"Uma mão lava a outra". Relação na qual duas espécies se beneficiam. Aprofunde-se mais:
http://www.infoescola.com/ecologia/mutualismo/
Bons estudos.