Isso vai depender do quanto vc quer dedicar ao que quer dizer.
Vc pode escrever suas idéias como folhas ao vento ou como um punhal, dando um ponto final, Amores vc pode escrever , mas não coloque nenhum ponto de interrogação ou questionamento.
Vc pode escrever seus sonhos mas aí terá que colocar aqueles três pontinhos... porque sonhos são assim mesmo... geram outros e aguçam a imaginação, a esperança...
Duro mesmo é escrever sobre a vida e acreditar que exista um ponto final.
Mas pode ser que não tenhamos visto tudo, nem saibamos onde os trilhos vão dar; então deixemos que ela se transforme, numa curva qualquer .
Do vazio, tudo pode emergir. Do nada e do silêncio, todas as hipóteses podem vir a ser. Mas, quando definimos alguma dentre as infinitas escolhas que poderíamos fazer, limitamos tudo o que poderia ser à apenas ao quê é.
Então, nosso dilema reside entre trocar todas as possibilidades por apenas uma. Talvez, o mesmo dilemas que tivemos quando passamos a existir. Não éramos nada e podíamos nos tornar tudo: Um Einstein, um Mozart, um Van Gogh, um Kant, um Gandhi, um Churchill etc... Mas, pelo que podemos constatar, acabamos por nos tornar nós mesmos.
Viemos do nada e preenchemos todas as possibilidades do que poderíamos ser apenas com aquilo que somos.
Da mesma forma, ao escrever, abrimos mão de tudo o que poderia ser dito, para apenas dizer aquilo que escolhemos dizer, de forma quase pleonástica.
Me lembrei deste lindo poema, de autoria de Mário Quintana:
"O Poema
Uma formiguinha atravessa, em diagonal, a página ainda em branco. Mas ele, aquela noite, não escreveu nada. Para quê? Se por ali já havia passado o frêmito e o mistério da vida…”
mas e no caso de alguém que que sempre digita inícios de frases com letras minusculas e que escreve misturando aleatoriamente letras de forma ou de mão e minusculas e maiúsculas?
Muitas vezes o início de um papo que queria ser reto,mas de repente se arredonda tanto, que entorta de uma tal maneira, que não consegue sair do lugar...e aí fica assim somente nas reticências (...) sem chegar ao ponto final..foi o que me fez pensar. bjos
O egocêntrico escreveria parecido com isso, no sentido de 'eu'.
A.
O generoso, ou o ateu, e até o cético se refeririam à vida, à natureza, à própria inexistência ou irrelevância, de maneira feminina, o que ao olhar dos radicais teístas seria ofender a Deus, já que por causa feminina o homem reina expulso do Paraíso.
E.
O participativo, e também nesse grupo os autistas e pessoas mais afeitas a compartilhar um mundo bom sem que seja esse o melhor.
U.
O mais despojado de si mesmo poderia enxergar no outro, olho no olho, a razão de sua vida.
Y.
Tem também esses como eu, que preferem explicar questionando.
Answers & Comments
Uma história... Uma vida...
Uma peça, sem ensaios ou rascunhos...
Nunca é fácil, quando feito de forma presente, consciente.
https://www.youtube.com/watch?v=Xf8za9wjDu8
Isso vai depender do quanto vc quer dedicar ao que quer dizer.
Vc pode escrever suas idéias como folhas ao vento ou como um punhal, dando um ponto final, Amores vc pode escrever , mas não coloque nenhum ponto de interrogação ou questionamento.
Vc pode escrever seus sonhos mas aí terá que colocar aqueles três pontinhos... porque sonhos são assim mesmo... geram outros e aguçam a imaginação, a esperança...
Duro mesmo é escrever sobre a vida e acreditar que exista um ponto final.
Mas pode ser que não tenhamos visto tudo, nem saibamos onde os trilhos vão dar; então deixemos que ela se transforme, numa curva qualquer .
Abraço.
Do vazio, tudo pode emergir. Do nada e do silêncio, todas as hipóteses podem vir a ser. Mas, quando definimos alguma dentre as infinitas escolhas que poderíamos fazer, limitamos tudo o que poderia ser à apenas ao quê é.
Então, nosso dilema reside entre trocar todas as possibilidades por apenas uma. Talvez, o mesmo dilemas que tivemos quando passamos a existir. Não éramos nada e podíamos nos tornar tudo: Um Einstein, um Mozart, um Van Gogh, um Kant, um Gandhi, um Churchill etc... Mas, pelo que podemos constatar, acabamos por nos tornar nós mesmos.
Viemos do nada e preenchemos todas as possibilidades do que poderíamos ser apenas com aquilo que somos.
Da mesma forma, ao escrever, abrimos mão de tudo o que poderia ser dito, para apenas dizer aquilo que escolhemos dizer, de forma quase pleonástica.
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Me lembrei deste lindo poema, de autoria de Mário Quintana:
"O Poema
Uma formiguinha atravessa, em diagonal, a página ainda em branco. Mas ele, aquela noite, não escreveu nada. Para quê? Se por ali já havia passado o frêmito e o mistério da vida…”
De preferência algo Bem Simples e Natural.....
https://youtu.be/ITHSuLkvkXo
mas e no caso de alguém que que sempre digita inícios de frases com letras minusculas e que escreve misturando aleatoriamente letras de forma ou de mão e minusculas e maiúsculas?
O meio da frase .
Muitas vezes o início de um papo que queria ser reto,mas de repente se arredonda tanto, que entorta de uma tal maneira, que não consegue sair do lugar...e aí fica assim somente nas reticências (...) sem chegar ao ponto final..foi o que me fez pensar. bjos
k
O.
O criacionismo escreveria assim.
I.
O egocêntrico escreveria parecido com isso, no sentido de 'eu'.
A.
O generoso, ou o ateu, e até o cético se refeririam à vida, à natureza, à própria inexistência ou irrelevância, de maneira feminina, o que ao olhar dos radicais teístas seria ofender a Deus, já que por causa feminina o homem reina expulso do Paraíso.
E.
O participativo, e também nesse grupo os autistas e pessoas mais afeitas a compartilhar um mundo bom sem que seja esse o melhor.
U.
O mais despojado de si mesmo poderia enxergar no outro, olho no olho, a razão de sua vida.
Y.
Tem também esses como eu, que preferem explicar questionando.
Ser escritor não é fácil!