Nos últimos anos a igreja católica tem passado por momentos turbulentos nos quesitos migração de seus fiéis para as igrejas evangélicas e pesadas indenizações por pedofilia.

O primeiro chute forte direcionado ao saco da igreja católica partiu de um seu próprio líder, o papa Gregório IX, quando no Concílio de Tolouse, oficializou em 1223, a chamada santa inquisição, destinada a punir com rigor, todos aqueles que se opusessem as vontades do clero. Muitos católicos ficam desestimulados em continuar sendo católicos quando tomam conhecimento da carnificina promovida, naquela época, por alguns lideres da alta cúpula dessa entidade cujo dever era cultivar a fraternidade.

O outro chute certeiro e mais doído ainda e que atingiu os dois sacos de uma vez foi o escândalo envolvendo padres pedófilos. Foi tão impactante que deu até incontinência urinária e o saco está roxo até hoje. As indenizações pagas pela igreja, às famílias das vítimas, nos EUA, são altas (centenas de milhões de dólares). A justiça americana não tem dado trégua para padres pedófilos. Assim, além de perder fiéis, está tendo suas finanças reduzidas. O número de fiéis diminui cada vez mais e diante da possibilidade de não se vislumbrar o surgimento de um ponto de inflexão, a saída brilhante foi recorrer a criação de leis para obrigar o estado a permitir o ensino católico nas escolas.

A pergunta é: Os evangélicos também terão direito a oferecer ensino religioso nas escolas. Se ainda não tem esse direito, o que estão fazendo para adquiri-lo?