A ausência é o que se encontra distante de si. A insaciedade se transforma em querer o que se quer. Existe uma falta entre meu querer e o que quero a mim. Perceba que entre meu querer e o que quero, há uma distância. Essa distância é a falta. Beijinho.
Beto não está mais aqui comigo mas é como se estivesse.
Tudo que faço imagino se ele aprovaria ou não.
Qdo fui buscar,Augusto não tive dúvidas pq sei que era isso que Beto faria.
Os velhos dele não se conformam mais em explorar querem pegar tudo. Então eu peguei o Augusto pra que ele ficasse em segurança. Tem gente q até mata.por $$.
Aquele que estava apaixonado por nós provavelmente foi a pessoa que mais nos amou pela potência estética, e não pela fragilidade, como os pais fazem; logo é evidente esse pobre sonhador terá sempre um local especial em nossa memória, ainda que por pouca coisa e por poucos momentos; até suas zombações agradavam, pois se esforçava para ficar perto. Por isso dá mais vontade de agradá-lo e pedir desculpas do que qualquer outro em qualquer época. E se pensa nele mais do que nos próprios parentescos que nos tratam bem a muito tempo.
O único resquício de amor que sobra no adulto são as memórias do passado; se analisa milhares de vezes tudo que aconteceu da época romântica, tornando até as piores partes prazerosas, pois eles vão formulando hipóteses do que aconteceria se se fizesse alguma outra coisa etc. E sabemos que o "gostar" das crianças tem maior força do que o "amar" de qualquer adulto. Pois o amor deste não passa longe de estratégias e paciência fria para ridicularizar cada pedaço de seu parceiro, enquanto a criança já se orgulha se superar a vergonha de ficar perto do amado sem ficar óbvia sua impotência ou desejos amorosos por ele.
Quando o nome da amada passa pela cabeça da criança, seu peito se enche de orgulho, pois está próximo e não cometeu erros horripilantes; já no adulto não há nenhuma entonação a não ser vontade de ridicularizar passado, presente, futuro, ou celebrar vitórias vazias contra ninguém de superação da raiva de seu próprio sentimento e impotência. Por isso descobrimos o quão absurdo passa a ser o querer qualquer exigência da pessoa que amávamos noutro tempo, pois antes de conhecer a sua beleza, ela não existia para nós; depois foi a vontade de ridicularizar que nos impulsionou ao contato; e por fim percebemos que a vida toda estivemos satirizando a mesma pessoa que pensamos em mil maneiras de dizer que gostávamos dela mas que, por algum tipo de conforto inercial, nos distanciamos de admitir quaisquer sentimentos.
E se perguntarem à criança o porquê do gostar tanto da sua amada, vai dizer que a acha a mais bela, a mais legal, e que num futuro se imagina feliz ao seu lado. Daí os anos se passam; sua amada provavelmente fixou adulta, mais bela, mais legal, mais amigável, mais sorridente, porém sabe que por ser adulta é tão ridícula, nojenta e inútil quanto ele. Logo perde a vontade de se aproximar e passa a rir da própria indiferença quanto aos sentimentos antigos ou querer ridicularizá-la por ter causado qualquer desconforto, tristeza e os demais problemas do passado. Assim termina o amor de qualquer Homem adulto.
Metade dos adultos casam por benefícios financeiros ou exploração íntima; a outra metade casa apenas para não ser taxado de sozinho. Inclusive esta última opção é aderida pelos divorciados, que largam o marido ou esposa por já ter tirado todos os benefícios dele/dela, e não por amar uma outra pessoa. Eis a conclusão amorosa do adulto: sou livre, portanto, não amo. Somente fico com a parte boas, as boas memórias e conforto do saber evitar a impotência, que consiste num vício pela estética e compulsão pelo passado. Essa tese também se aplica naquele estranho caso da síndrome de Estocolmo que consiste na vítima se apaixonar pelo seu sequestrador; pois estar preso a um sujeito não violento mas usurpador faria a vítima cooperar e talvez até se interessar pela estética deste, caso não se escondesse em balaclavas e roupas típicas de um sujeito que não quer ser identificado.
Só tendo certeza que vai dar certo ou certeza de que não tem nada a perder é que adultos atingem o seu amor, por isso pessoas famosas e ricas teriam tanta facilidade em relacionamentos.
Não há arrependimento por amor totalmente não correspondido, só se sente falta de alguém que tentou se aproximar de nós do mesmo modo como nós tentamos com ela.
Ninguém ama se não for belo: se do dia pra noite a pessoa mais linda do mundo se deformasse e descolorisse, seria repudiada por todos, mais ainda pelo fato de ter perdido a beleza por imprudência e não por simplesmente aparentar como um feio. Teríamos vergonha de mostrar aos amigos, parentes e vizinhos que andamos perto dessa pessoa de estranha aparência, pois também somos ridicularizados por quem mais confiamos e exigimos presença, mais ou menos como afirma Maquiavel sobre a segurança com os súditos.
Conclusões sobre o amor em épocas de fartura ou no futuro em que já estamos:
Na fartura só é possível amar heróis ou artistas, nunca a nós mesmos, assim o apaixonado nunca tem dignidade para lidar com sua amada; pois o golpe especial se trata da imaginação de como seu herói faria para a situação ficar perfeita. E na música os cantores demonstram força da emoção, provando que são ainda humanos, mas também super emotivos.
A fartura prejudica até as crianças mais parecidas, de mesma idade e apaixonadas, pois fornece variedade de lugares e de entretenimento, além de que a dependência dos pais torna quaisquer de seus planos meras fantasias; logo até uma combinação de duas crianças apaixonadas poderia enjoar em pouco tempo, e também promover as diferenças e comparações para zombar do amado e partir para novas experiências.
Há tantas pessoas belas e disponíveis para relacionamento, que jamais é preciso mover um dedo para a pessoa mais amada, aquela que desperta nervosismos e conhece algumas de nossas fraquezas, ou seja, desperta nossa impotência, dispara nosso coração se se aproximar de surpresa. Assim sendo, até se o jovem virar um adulto muito belo, não irá procurar a antiga amada, pois sabe que muitas experiências valem mais do que uma possível tentativa fracassada. E os feios sabem que não são pário para a concorrência. Logo não há amor verdadeiro em lugar algum desse futuro. Sempre estamos distante da impotência, mesmo crianças desviam seus caminhos caso especulações estejam lhes atrapalhando em relação a alguém que ele ama.
Também duvidamos que uma pessoa fique alegre ao receber uma flor de um certo admirador, pois o que impediria este adulto corajoso de oferecer um buque melhor e maior para outra pessoa que achasse mais interessante? Assim apostamos que a mulher que recebeu o Taj Mahal de presente certamente não deixou desconfiar pela razão natural se muitas mulheres não poderiam dar mais prazer do que ela própria e, portanto, não se encantou como uma criança que atraiu amizade e simpatia da amada pelo esforço de fingir querer não muito mais do que isso e esconder seus sonhos românticos usurpadores.
Não, ausência e falta pertence a duas condições distintas dentro da sua realidade de tempo.
Ausência é momentâneo, uma situação presente no momento.
A falta é um estado prolongado e duradouro da ausência.
Por exemplo, alguém pode está ausente de dinheiro ("ausente", dentro de uma condição momentânea). Mas isso não significa que está faltando dinheiro na sua conta bancária para usufruir de suas necessidades.
Sendo assim, o ausente e o faltoso pertence a dois estados diferentes de uma mesma condição que se diferencia pela sua intensidade.
"Estou com a cabeça dentro dágua,mas ainda respiro bem"...que bela letra!! adorei!
"Não importa quantas vezes disse que me ama, o que importa e quantas vezes isso foi verdade"
uuuu magnifico!!
mas respondendo...Sentir a ausência pode significar a falta sim...a falta de algo que preenche muito mais que qualquer presença...mas as vezes falta empenho ou vontade...sei lá.. bjos
Todos os sentimentos estão dentro da mente de cada pessoa. Querer projetar esse sentimento em outra pessoa para que voce possa adorá-la, é egocentrismo, irá sufoca-la e escraviza-la.( all of me... é uma mente doente.)
Answers & Comments
Verified answer
A ausência é o que se encontra distante de si. A insaciedade se transforma em querer o que se quer. Existe uma falta entre meu querer e o que quero a mim. Perceba que entre meu querer e o que quero, há uma distância. Essa distância é a falta. Beijinho.
Sei não.
Beto não está mais aqui comigo mas é como se estivesse.
Tudo que faço imagino se ele aprovaria ou não.
Qdo fui buscar,Augusto não tive dúvidas pq sei que era isso que Beto faria.
Os velhos dele não se conformam mais em explorar querem pegar tudo. Então eu peguei o Augusto pra que ele ficasse em segurança. Tem gente q até mata.por $$.
Ausência poder ser perda se assim o desejar.
Oi Fedra
A ausência é falta quando deixa saudade.Se não deixa é paz e tranquilidade conquistadas.
Pobre de mim, ignorante, ainda penso que ausência é falta.
Aquele que estava apaixonado por nós provavelmente foi a pessoa que mais nos amou pela potência estética, e não pela fragilidade, como os pais fazem; logo é evidente esse pobre sonhador terá sempre um local especial em nossa memória, ainda que por pouca coisa e por poucos momentos; até suas zombações agradavam, pois se esforçava para ficar perto. Por isso dá mais vontade de agradá-lo e pedir desculpas do que qualquer outro em qualquer época. E se pensa nele mais do que nos próprios parentescos que nos tratam bem a muito tempo.
O único resquício de amor que sobra no adulto são as memórias do passado; se analisa milhares de vezes tudo que aconteceu da época romântica, tornando até as piores partes prazerosas, pois eles vão formulando hipóteses do que aconteceria se se fizesse alguma outra coisa etc. E sabemos que o "gostar" das crianças tem maior força do que o "amar" de qualquer adulto. Pois o amor deste não passa longe de estratégias e paciência fria para ridicularizar cada pedaço de seu parceiro, enquanto a criança já se orgulha se superar a vergonha de ficar perto do amado sem ficar óbvia sua impotência ou desejos amorosos por ele.
Quando o nome da amada passa pela cabeça da criança, seu peito se enche de orgulho, pois está próximo e não cometeu erros horripilantes; já no adulto não há nenhuma entonação a não ser vontade de ridicularizar passado, presente, futuro, ou celebrar vitórias vazias contra ninguém de superação da raiva de seu próprio sentimento e impotência. Por isso descobrimos o quão absurdo passa a ser o querer qualquer exigência da pessoa que amávamos noutro tempo, pois antes de conhecer a sua beleza, ela não existia para nós; depois foi a vontade de ridicularizar que nos impulsionou ao contato; e por fim percebemos que a vida toda estivemos satirizando a mesma pessoa que pensamos em mil maneiras de dizer que gostávamos dela mas que, por algum tipo de conforto inercial, nos distanciamos de admitir quaisquer sentimentos.
E se perguntarem à criança o porquê do gostar tanto da sua amada, vai dizer que a acha a mais bela, a mais legal, e que num futuro se imagina feliz ao seu lado. Daí os anos se passam; sua amada provavelmente fixou adulta, mais bela, mais legal, mais amigável, mais sorridente, porém sabe que por ser adulta é tão ridícula, nojenta e inútil quanto ele. Logo perde a vontade de se aproximar e passa a rir da própria indiferença quanto aos sentimentos antigos ou querer ridicularizá-la por ter causado qualquer desconforto, tristeza e os demais problemas do passado. Assim termina o amor de qualquer Homem adulto.
Metade dos adultos casam por benefícios financeiros ou exploração íntima; a outra metade casa apenas para não ser taxado de sozinho. Inclusive esta última opção é aderida pelos divorciados, que largam o marido ou esposa por já ter tirado todos os benefícios dele/dela, e não por amar uma outra pessoa. Eis a conclusão amorosa do adulto: sou livre, portanto, não amo. Somente fico com a parte boas, as boas memórias e conforto do saber evitar a impotência, que consiste num vício pela estética e compulsão pelo passado. Essa tese também se aplica naquele estranho caso da síndrome de Estocolmo que consiste na vítima se apaixonar pelo seu sequestrador; pois estar preso a um sujeito não violento mas usurpador faria a vítima cooperar e talvez até se interessar pela estética deste, caso não se escondesse em balaclavas e roupas típicas de um sujeito que não quer ser identificado.
Só tendo certeza que vai dar certo ou certeza de que não tem nada a perder é que adultos atingem o seu amor, por isso pessoas famosas e ricas teriam tanta facilidade em relacionamentos.
Não há arrependimento por amor totalmente não correspondido, só se sente falta de alguém que tentou se aproximar de nós do mesmo modo como nós tentamos com ela.
Ninguém ama se não for belo: se do dia pra noite a pessoa mais linda do mundo se deformasse e descolorisse, seria repudiada por todos, mais ainda pelo fato de ter perdido a beleza por imprudência e não por simplesmente aparentar como um feio. Teríamos vergonha de mostrar aos amigos, parentes e vizinhos que andamos perto dessa pessoa de estranha aparência, pois também somos ridicularizados por quem mais confiamos e exigimos presença, mais ou menos como afirma Maquiavel sobre a segurança com os súditos.
Conclusões sobre o amor em épocas de fartura ou no futuro em que já estamos:
Na fartura só é possível amar heróis ou artistas, nunca a nós mesmos, assim o apaixonado nunca tem dignidade para lidar com sua amada; pois o golpe especial se trata da imaginação de como seu herói faria para a situação ficar perfeita. E na música os cantores demonstram força da emoção, provando que são ainda humanos, mas também super emotivos.
A fartura prejudica até as crianças mais parecidas, de mesma idade e apaixonadas, pois fornece variedade de lugares e de entretenimento, além de que a dependência dos pais torna quaisquer de seus planos meras fantasias; logo até uma combinação de duas crianças apaixonadas poderia enjoar em pouco tempo, e também promover as diferenças e comparações para zombar do amado e partir para novas experiências.
Há tantas pessoas belas e disponíveis para relacionamento, que jamais é preciso mover um dedo para a pessoa mais amada, aquela que desperta nervosismos e conhece algumas de nossas fraquezas, ou seja, desperta nossa impotência, dispara nosso coração se se aproximar de surpresa. Assim sendo, até se o jovem virar um adulto muito belo, não irá procurar a antiga amada, pois sabe que muitas experiências valem mais do que uma possível tentativa fracassada. E os feios sabem que não são pário para a concorrência. Logo não há amor verdadeiro em lugar algum desse futuro. Sempre estamos distante da impotência, mesmo crianças desviam seus caminhos caso especulações estejam lhes atrapalhando em relação a alguém que ele ama.
Também duvidamos que uma pessoa fique alegre ao receber uma flor de um certo admirador, pois o que impediria este adulto corajoso de oferecer um buque melhor e maior para outra pessoa que achasse mais interessante? Assim apostamos que a mulher que recebeu o Taj Mahal de presente certamente não deixou desconfiar pela razão natural se muitas mulheres não poderiam dar mais prazer do que ela própria e, portanto, não se encantou como uma criança que atraiu amizade e simpatia da amada pelo esforço de fingir querer não muito mais do que isso e esconder seus sonhos românticos usurpadores.
Sim. É um vazio que mesmo se tentar ignorar ele estará lá pra te lembrar a falta que alguém te faz.
https://www.youtube.com/watch?v=nyQhX6f4gtk
Não, ausência e falta pertence a duas condições distintas dentro da sua realidade de tempo.
Ausência é momentâneo, uma situação presente no momento.
A falta é um estado prolongado e duradouro da ausência.
Por exemplo, alguém pode está ausente de dinheiro ("ausente", dentro de uma condição momentânea). Mas isso não significa que está faltando dinheiro na sua conta bancária para usufruir de suas necessidades.
Sendo assim, o ausente e o faltoso pertence a dois estados diferentes de uma mesma condição que se diferencia pela sua intensidade.
"Estou com a cabeça dentro dágua,mas ainda respiro bem"...que bela letra!! adorei!
"Não importa quantas vezes disse que me ama, o que importa e quantas vezes isso foi verdade"
uuuu magnifico!!
mas respondendo...Sentir a ausência pode significar a falta sim...a falta de algo que preenche muito mais que qualquer presença...mas as vezes falta empenho ou vontade...sei lá.. bjos
Segura essa que to ouvindo...
https://youtu.be/o24dxeqYKgg
Todos os sentimentos estão dentro da mente de cada pessoa. Querer projetar esse sentimento em outra pessoa para que voce possa adorá-la, é egocentrismo, irá sufoca-la e escraviza-la.( all of me... é uma mente doente.)