Acho que o primeiro “tratado” sobre o amor tenha sido O Banquete, de Platão, no qual é realizado um grande banquete no qual um dos participantes propõe que cada um fizesse um discurso sobre o “Deus do amor”. Um diz que o amor é o mais jovem de todos os deuses, por isso o mais belo, outro defende que o amor é o mais velho de todos os deuses, portanto o mais sábio. Mas Platão põe na boca de Sócrates a concepção de amor que se consagrou, e que perdura em Freud, é o amor enquanto “falta”. Ora, o amor não poderia ser um Deus porque as divindades tem uma vida plena de sentidos, logo não sentem falta ou não precisam buscar, no mundo, um ser que proporcionasse a eles a sensação de completude. Da falta, da incompletude e da finitude, i. é, de características nada perenes e demasiadamente humanas é que o amor brota, ele é ao mesmo tempo a alegria de saber que algo no mundo pode te alegrar, despertar o seu espírito, e de que como esse “algo” não é você e que por isso foge ao teu controle, escapa às mãos, e que pode causar “dores”. Outro detalhe interessante é que, como diz Pascal em um de seus textos, talvez a gente não ame exatamente as pessoas, mas certas qualidades que apreciamos nelas, mas que podem desaparecer, tipo: você ama a inteligência, a beleza e o bom humor de alguém, mas uma tragédia qualquer, pode fazer com que o ser amado perca essas três qualidade, logo, a pessoa sobrevive, mas as características que o fez amá-la, aí começa a dor de não amar mais, ou de amar sem saber exatamente o que amar.
Algumas ( consequências oriundas de um amor),( fazem doer) um coração, como a traição, o desprezo, a rebeldia, a insatisfação, a solidão, a não correspondência e o próprio desamor.
Fora esses mencionados, o coração anestesiado que fica , nada mais sente quando se compara com a alegria de saber e sentir que ama e que é amado também.
Dói Fedra e doi muito. As vezes dói só de sentir saudade, outras horas dói por não ser correspondido, as vezes por amar de mais. Claro que se essa dor for algo que cause dano a saúde física e mental, então pode não ser amor e sim possessividade.
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Acho que o primeiro “tratado” sobre o amor tenha sido O Banquete, de Platão, no qual é realizado um grande banquete no qual um dos participantes propõe que cada um fizesse um discurso sobre o “Deus do amor”. Um diz que o amor é o mais jovem de todos os deuses, por isso o mais belo, outro defende que o amor é o mais velho de todos os deuses, portanto o mais sábio. Mas Platão põe na boca de Sócrates a concepção de amor que se consagrou, e que perdura em Freud, é o amor enquanto “falta”. Ora, o amor não poderia ser um Deus porque as divindades tem uma vida plena de sentidos, logo não sentem falta ou não precisam buscar, no mundo, um ser que proporcionasse a eles a sensação de completude. Da falta, da incompletude e da finitude, i. é, de características nada perenes e demasiadamente humanas é que o amor brota, ele é ao mesmo tempo a alegria de saber que algo no mundo pode te alegrar, despertar o seu espírito, e de que como esse “algo” não é você e que por isso foge ao teu controle, escapa às mãos, e que pode causar “dores”. Outro detalhe interessante é que, como diz Pascal em um de seus textos, talvez a gente não ame exatamente as pessoas, mas certas qualidades que apreciamos nelas, mas que podem desaparecer, tipo: você ama a inteligência, a beleza e o bom humor de alguém, mas uma tragédia qualquer, pode fazer com que o ser amado perca essas três qualidade, logo, a pessoa sobrevive, mas as características que o fez amá-la, aí começa a dor de não amar mais, ou de amar sem saber exatamente o que amar.
Até.
Fedra, amor dói.
Será que eu que sou egoísta?
Só sei que a dor do não ver, de não tê-lo comigo, é um vazio.
Beijos
Olá Fedra.
O amor dói e muito no momento em que ele não está presente
Enquanto está em nossa companhia tudo é motivo para sorrir,
enxergar a vida de uma maneira diferente.
Mas como eu já lhe disse, se por um motivo ou outro ele se
vai, o nosso coração sangra.
bjs amiga, ótimo fim de semana!
Dependendo da situação, dói sim... e como... tanto que
O amor perguntou pra amizade:
Pra que tu serves ?
A amizade respondeu:
Pra enxugar as lágrimas que espalhas por aí.
Beijos, querida amiga.
Um abração pro' cês.
Bom dia Fedra
Não, o amor não dói pelo contrário edifica a paz de espírito
e a leveza do mesmo.
O que dói mesmo é o amar. Amar humanamente, onde carinho
carícias, ciúmes, traição, sexo etc ficam todos juntos misturados
formando uma massa indigesta, vem daí a dor.
Amor dói?
... sim, e como dói, esse é o preço que se paga por amar.
DÓI
Oi Fedra
Eu acredito que ...
Algumas ( consequências oriundas de um amor),( fazem doer) um coração, como a traição, o desprezo, a rebeldia, a insatisfação, a solidão, a não correspondência e o próprio desamor.
Fora esses mencionados, o coração anestesiado que fica , nada mais sente quando se compara com a alegria de saber e sentir que ama e que é amado também.
Bye.
Bom dia,
Dói Fedra e doi muito. As vezes dói só de sentir saudade, outras horas dói por não ser correspondido, as vezes por amar de mais. Claro que se essa dor for algo que cause dano a saúde física e mental, então pode não ser amor e sim possessividade.
bom fds
Fedra!
Dói em nosso psicológico e custa passar. Deixo este vídeo abaixo com diferentes palavras.
Adeus!
Bjkas
http://www.youtube.com/watch?v=lwDC1DqV1ks