Como seria uma boa aula nessa tendência( etnomatemática)?
Não entendi sua pergunta, uma aula de matemática para cada etnia? Pra mim todos são iguais, se uma em uma aula de matemática o branco consegue entender, então o negro também consegue, e o indígena também, e o asiático também, não tem diferença.
Um Exemplo:
Horticultores da comunidade de Gramorezinho (RN)
Segundo Francisco de Assis Bandeira e Bernadete Barbosa Morey (2004) esta
atividade iniciou-se na década de 50, quando havia famÃlias fugindo da seca. Hoje esta prática conta com cerca de 300 famÃlias que sobrevivem das hortaliças (coentro, alface,
pimentão e cebolinha). Enfatizamos que, as mulheres também estão envolvidas na
colheita e na contagem das hortaliças (procedimentos de contagem que é feito em par de
cincos), os mais novos nesta prática não concluÃram sequer o ensino fundamental menor
e os mais velhos nunca foram à escola. Além da contagem das hortaliças são utilizados
idéias matemáticas como: i) A medição de comprimentos de áreas (feito em palmos) na
hora de plantar para que as leiras não fiquem muito juntas, pois pode morrer, e não
fiquem muito juntas, pois acarretará no desperdiço do adubo; ii) Medição de volume
(lata d dezoito litros) para compra do adubo e cálculo do mesmo necessário para adubar
as leiras; iii) Tempo que é medido em dias e observado a partir de processos como:
Germinação, crescimento das plantas, cor das folhas, entre outros; iv) Cálculo de
proporcionalidade que depende de quantas leiras são plantadas e de quantos pés nascem
em uma leira refere-se então a quantidades de hortaliças relativas plantadas; v)
Procedimento relacionado com a comercialização das hortaliças que inclui a
contabilização das despesas, lucro o inverno 7 centavos.
Estas práticas nos permitem compatibilizar as formas culturais diminuindo os
conflitos no ensino da matemática acadêmica e ao mesmo tempo, como coloca D'
Ambrósio (2001, p.46), “fazer da matemática algo vivo, lidando com situações reais no
tempo [agora] e no espaço [aqui]. E através da crÃtica questionar o aqui e agora”.
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Não entendi sua pergunta, uma aula de matemática para cada etnia? Pra mim todos são iguais, se uma em uma aula de matemática o branco consegue entender, então o negro também consegue, e o indígena também, e o asiático também, não tem diferença.
Um Exemplo:
Horticultores da comunidade de Gramorezinho (RN)
Segundo Francisco de Assis Bandeira e Bernadete Barbosa Morey (2004) esta
atividade iniciou-se na década de 50, quando havia famÃlias fugindo da seca. Hoje esta prática conta com cerca de 300 famÃlias que sobrevivem das hortaliças (coentro, alface,
pimentão e cebolinha). Enfatizamos que, as mulheres também estão envolvidas na
colheita e na contagem das hortaliças (procedimentos de contagem que é feito em par de
cincos), os mais novos nesta prática não concluÃram sequer o ensino fundamental menor
e os mais velhos nunca foram à escola. Além da contagem das hortaliças são utilizados
idéias matemáticas como: i) A medição de comprimentos de áreas (feito em palmos) na
hora de plantar para que as leiras não fiquem muito juntas, pois pode morrer, e não
fiquem muito juntas, pois acarretará no desperdiço do adubo; ii) Medição de volume
(lata d dezoito litros) para compra do adubo e cálculo do mesmo necessário para adubar
as leiras; iii) Tempo que é medido em dias e observado a partir de processos como:
Germinação, crescimento das plantas, cor das folhas, entre outros; iv) Cálculo de
proporcionalidade que depende de quantas leiras são plantadas e de quantos pés nascem
em uma leira refere-se então a quantidades de hortaliças relativas plantadas; v)
Procedimento relacionado com a comercialização das hortaliças que inclui a
contabilização das despesas, lucro o inverno 7 centavos.
Estas práticas nos permitem compatibilizar as formas culturais diminuindo os
conflitos no ensino da matemática acadêmica e ao mesmo tempo, como coloca D'
Ambrósio (2001, p.46), “fazer da matemática algo vivo, lidando com situações reais no
tempo [agora] e no espaço [aqui]. E através da crÃtica questionar o aqui e agora”.