Hoje o Brasil precisa das políticas sócias que o governo desenvolveu para distribuir renda e dar chances as pessoas mais pobres de evoluir em vários aspectos.
Porem em um futuro bem próximo a tendência é que o Brasil se desenvolva e junto a sua população, melhorando a qualidade de vida de todas as classes. Quando esse futuro chegar será que as pessoas que receberam tantas coisas de graça do governo, vão realmente querer caminhar livres?
Que governo terá autoridade para cancelar programas como "Minha casa minha vida" e "Prouni" quando o Brasil de modo geral não mais precisa-los?
A atual geral merece historicamente esses benefícios, mas não será a próxima geral uma geração de acomodados?
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Nada a ver cara.
Em todo país do mundo que foi de atrasado a desenvolvido foram praticadas muitas politicas de inclusão social e assistencialismo.
Na inglaterra quando uma mulher fica grávida, o governo banca o filho até a maioridade, em todo mundo existem programas de ajuda ao povo. E nós criticamos o governo dizendo que não fazem nada em prol do povo pobre, quando fazem aparece esse questionamento sobre acomodação.
Mas se estudarmos a nosso história de 50 anos atrás, vamos ver que quem era filho de pedreiro morria pedreiro também, assim como o padeiro, alfaiate, etc. Hoje nós vemos filho de lavadeira, de empregada doméstica sendo medicos, advogados e outras profissões.
Se o povo pobre fosse se acomodar com esses programa eles ficariam cehios de vermes e com a barriga inchada.
Meu caro,
Para que se configure a minha resposta, envio, em anexo, OS FATOS IN-CONCRETO, como se segue:
FORÃAS ARMADAS
Editorial do Estadão em 06 Jan 2010
As turbulências do presidente
A incontinência verbal do presidente Lula - que fala duas vezes antes de pensar nos efeitos de suas palavras - acaba de criar um problema polÃtico para o seu governo e um potencial problema diplomático para o Brasil. Numa atitude inconcebÃvel para qualquer governante que se paute, como é devido, pelo princÃpio da precaução ao se manifestar sobre decisões de Estado a respeito da defesa nacional, Lula não esperou o parecer da Aeronáutica sobre as alternativas para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira, com a compra de 36 caças de última geração. Ele não apenas declarou a sua preferência pelo Rafale, da francesa Dassault, em detrimento do Gripen NG, da sueca Saab, e do F-18, da Boeing americana, como assinou com o presidente Nicolas Sarkozy, em visita ao PaÃs no 7 de Setembro do ano passado, uma nota conjunta sobre a abertura de tratativas com a empresa fabricante para a consumação de um negócio da ordem de R$ 10 bilhões.
Lula, portanto, comprometeu o Brasil com a França, a partir de uma escolha pessoal cujos motivos se prestam a toda sorte de indagações. Faltou combinar com os militares. Ontem, a Folha de S.Paulo revelou que, em relatório técnico com mais de 30 mil páginas de dados, ratificado pelo Alto Comando da Força, a Aeronáutica apontou o Gripen como o avião mais vantajoso, seguido do F-18. O Rafale foi considerado a opção menos interessante. O fator preço foi crucial: o caça da Saab custa a metade do modelo francês. Quando esteve no Brasil, Sarkozy prometeu reduzir o valor do aparelho, como se fosse o CEO da Dassault e não o presidente da França - uma diferença essencial que Lula aparentemente achou que não precisava levar em conta. Agora a FAB o contrariou de duas maneiras. Primeiro, com as conclusões em si. Segundo, ao ordenar as suas preferências. Instado pelo presidente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, levara aos militares o pedido absurdo para que não fizessem um ranking dos aviões.
Por definição, chefes de governo têm a última palavra em matérias dessa natureza - pelas óbvias implicações polÃticas internas e externas de cada uma das opções em jogo. Mas quando as Forças Armadas do paÃs em questão apresentam um parecer taxativo, só excepcionalmente o governante deixa de adotá-lo. Faz sentido. Ao chefe de Estado cabe definir a polÃtica de defesa nacional. Aos militares cabe escolher os instrumentos para executá-la. Lula, no entanto, quis impor a sua vontade em relação aos meios a serem adotados por uma delas. E o pior é que, antes mesmo de subir a rampa do Planalto pela primeira vez, ele tomou a si o processo de modernização da FAB, o chamado projeto FX-2, pressionando o ainda presidente Fernando Henrique a adiá-lo sob a alegação de que estava em final de mandato. Agora, ou Lula se rende à análise profissional, que virtualmente o desmoralizou, ou empurra o assunto para as calendas: este, afinal, é o derradeiro ano de seu segundo perÃodo.
A primeira hipótese é improvável - não menos do que a de obrigar a Aeronáutica a aceitar o Rafale. Bater o martelo em favor do Gripen deixaria Lula perder a face diante de um paÃs cujo presidente - ele sim, trabalhando pelo interesse nacional - se comporta como o grande paparicador de Lula nos foros internacionais - como ocorreu na conferência do clima em Copenhague. De todo modo, a ideia de que a aquisição do Rafale é indispensável à parceria estratégica entre o Brasil e a França não se sustenta. Essa parceria já foi estabelecida no caso da fantástica compra de submarinos - inclusive o que seria o casco de um submarino nuclear - com tecnologia francesa. Deixar o assunto em banho-maria pode ser, para Lula, a escolha menos onerosa, embora signifique deixar o PaÃs, sabe-se lá por quanto tempo, à mercê de uma frota obsoleta de combate aéreo. Decerto ele fará o mesmo em relação a outro problema relacionado aos militares, no qual também meteu os pés pelas mãos.
Trata-se do decreto que cria o Programa Nacional de Direitos Humanos - e que ele admitiu ter assinado sem ler. Contrariando um acordo arduamente negociado entre a Defesa, as Três Forças e o Ministério da Justiça, endossado por Lula, o texto abre caminho para a revisão da Lei de Anistia, a partir das ações de uma Comissão da Verdade que já está sendo equiparada a uma "CPI da ditadura". Este é o presidente cujos adoradores não sabem nem querem saber como se conduz.
Prezado Galahad,
Diz-se que "o tempo é senhor de todas as coisas"... E esse mesmo tempo mostrará que essas polÃticas demagógicas de protecionismo governamental aos mais necessitados trarão a longo prazo um efeito devastador, mas aà já será muito tarde para que se conserte esse erro...
Um abraço.