Narrativa fundadora da tradição literária ganha nova edição no Brasil 'Ele que o Abismo Viu: Epopeia de Gilgámesh'
recebe atualização após descobertas sobre os documentos originais.
Novos documentos sobre esse texto foram descobertos e novos manuscritos até então desconhecidos vieram à luz,
de modo que uma nova tradução dessa epopeia fazia-se necessária. Essa lacuna é preenchida agora com a publicação,
pela editora Autêntica, de Ele que o Abismo Viu: Epopeia de Gilgámesh, em tradução acurada, direta do acádio e em versos,
de autoria do pesquisador e professor de Língua e Literatura Grega da Universidade Federal de Minas Gerais Jacyntho Lins Brandão.
Além da tradução, Brandão assina o prefácio e as exaustivas notas e comentários que acompanham o texto.
É, sem dúvida alguma, o trabalho mais relevante sobre esse mito mesopotâmico em português.
Fonte: Dirce Waltrick do Amarante, O Estado de S.Paulo 13 Janeiro 2018
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Answers & Comments
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A Epopeia de Gílgamesh conta sobre inundações locais, nada de fim de mundo ou extermínio da vida. Muito menos Arca de Noé.
Outro lugares também tiveram inundações locais.
Essa versão mostra que os hebreus usaram as lendas da Epopeia de Gílgamesh para escrever o velho testamento.
O grande problema é que os cristãos querem provar que tinha um barco..com casais de animais...
Quanto as pessoas querem acreditar em lendas não adianta mostrar prova arqueológicas contrárias. Elas sempre vão aceitar apenas aquilo que acreditam.
É só mais uma prova do quanto a Bíblia plagiou obras de povos anteriores.
O livro dos Mortos dos egípcios também foi outra obra que serviu de inspiração para a Bíblia, mas o povo continua a acreditar que o livro deles é obra original e que deve ser entendida literalmente. Faça-me um favor, né...
De jeito nenhum!
https://defendendoafecrista.wordpress.com/2015/12/...
Bem que desconfiava que este Noé e da turma do presidente Temer.
Ffff
é isso mesmo os chineses, os aztecas, os maias e o índios norte americanos plagiaram Gílgamesh kkkkkk.....vem cá pq não se ocupa com o viciado em opio kardeco
A BÍBLIA É BEM MAIS ANTIGA... ELA TEM RESPALDO A EPOPÉIA SÓ SUPOSIÇÕES..
Na verdade ela não põe fim: Epopéia de Gílgamesh reforça e corrige as distorções introduzidas pelos autores bíblicos.
A fonte é a mesma, o sincretismo diverso implantados por vários povos e religiões (algumas hoje são mitologia) é que destoa na comparação.
Cara, faz uns 30 anos que eu sei que a epopeia de Gilgamesh conta a história do dilúvio. Sério que esse pessoal somente descobriu isso agora? Veja aqui um relato que eu li em 1992 sobre isso:
"A Epopéia de Gilgamés, babilônica, contém muitos detalhes. Segundo ela, Gilgamés visitou seu ancestral, Utnapichtim, a quem se concedera vida eterna após ter sobrevivido ao Dilúvio. Na conversa que tiveram, Utnapichtim explicou que recebera instruções de construir um navio e de levar nele gado, animais selvagens e a família. Ele construiu o navio em forma de enorme cubo de 60 metros de cada face, com seis pavimentos. Utnapichtim conta a Gilgamés que a tempestade durou seis dias e seis noites, e então diz: “Ao chegar o sétimo dia, o furacão, o Dilúvio, o choque da batalha que tinham golpeado como um exército foram rompidos. O mar se acalmou, o ciclone passou, o Dilúvio cessou. Olhei para o mar e o som de vozes tinha acabado. E toda a humanidade se tinha transformado em argila.”
Depois de a embarcação assentar no monte Nisir, Utnapichtim soltou uma pomba, que retornou ao barco por não achar onde pousar. Mais tarde soltou uma andorinha, que também voltou. Daí, um corvo, e, visto que este não retornou, Utnapichtim entendeu que as águas tinham baixado. Ele soltou então os animais e ofereceu um sacrifício."
Além dessa existem mais de 200 lendas de uma destruição por dilúvio espaelhadas pelo mundo. Isso simplesmente reforça o fato de que o dilúvio foi real e que a humanidade nunca o esqueceu.... Abaixo mais alguns exemplos de lendas sobre o dilúvio;
Índia:
Há uma lenda do Dilúvio, na qual Manu é o sobrevivente humano. Ele ajuda um pequeno peixe que cresce muito e o avisa de um devastador dilúvio. Manu constrói um barco, que o peixe puxa até que se firme numa montanha nos Himalaias. Quando as águas do dilúvio baixam, Manu desce da montanha e, com Ida, a personificação do seu sacrifício, renova a raça humana.
China:
O deus do trovão dá um dente a duas crianças, Nuwa e Fuxi. Ele as instrui a plantá-lo e a se abrigar na cabaça que cresceria. Imediatamente nasce do dente uma árvore e produz uma enorme cabaça. Quando o deus do trovão causa um aguaceiro torrencial, as crianças entram na cabaça. Embora o dilúvio resultante afogue todos os demais habitantes da Terra, Nuwa e Fuxi sobrevivem e repovoam o globo.
Povos indígenas:
Arikaras: povo do grupo caddo, dizem que a Terra era outrora habitada por uma raça de pessoas tão fortes que ridicularizavam os deuses. O deus Nesaru destruiu esses gigantes por meio dum dilúvio, mas preservou seu povo, os animais e milho, numa caverna.
Havasupais: o deus Hokomata causou um dilúvio que destruiu a humanidade. No entanto, o homem Tochopa preservou sua filha, Pukeheh, lacrando-a num tronco oco.
Maias: criam que uma grande serpente da chuva destruiu o mundo com torrentes de água.
Chimalpopocas: um dilúvio submergiu as montanhas. O deus Tezcatlipoca avisou o homem Nata, que escavou um tronco em que ele e sua esposa, Nena, se refugiaram até que as águas baixaram.
Chinchas: têm uma lenda dum dilúvio de cinco dias que destruiu todos os homens, exceto um, a quem um lhama que falava conduziu a um lugar seguro numa montanha.
Aimarás, do Peru e da Bolívia, dizem que o deus Viracocha saiu do lago Titicaca e criou o mundo e homens anormalmente grandes e fortes. Visto que esta primeira raça o irou, Viracocha os destruiu com um dilúvio.
Tupinambás, do Brasil, falavam duma época em que um grande dilúvio afogou todos os seus ancestrais, exceto os que sobreviveram em canoas ou nos topos de árvores altas.
Caxinauás, também do Brasil, os macuxis, da Guiana, os caraíbas, da América Central, bem como os onas e os yahgans, da Terra do Fogo, na América do Sul, figuram entre as muitas tribos que têm lendas sobre um dilúvio.
Samoa tem uma lenda de um dilúvio ocorrido em tempos passados que destruiu todos, exceto Pili e sua esposa. Eles encontraram um lugar de segurança numa rocha e, depois do dilúvio, repovoaram a Terra.
Havaí: o deus Kane ficou aborrecido com os humanos e enviou um dilúvio para destruí-los. Somente Nuʹu escapou num grande barco, que por fim parou numa montanha.
Mindanau, nas Filipinas: os atas dizem que a Terra certa vez foi coberta por água que destruiu todos, exceto dois homens e uma mulher.
Ibans, de Sarawak, Bornéu, dizem que apenas umas poucas pessoas escaparam de uma inundação, fugindo para as colinas mais altas.
Os Igorrote, das Filipinas, apenas um irmão e irmã sobreviveram, refugiando-se no monte Pokis.
Os soiotes, da Sibéria, na Rússia, dizem que uma rã gigante, que sustentava a Terra, mudou de posição e fez com que a Terra fosse inundada por um dilúvio. Um homem idoso e sua família sobreviveram numa balsa que ele fizera. Quando as águas recuaram, a balsa parou numa elevada montanha.
Os ostiacos, da Sibéria ocidental e da Hungria, também dizem que os sobreviventes de um dilúvio usaram balsas, mas foram levados à deriva para diferentes partes da Terra.
Todas essas lendas mostram que realmente a humanidade tem gravada em sua memória uma inundação catastrófica que destruiu a humanidade. A probabilidade de que todos estes povos, sem contato uns com os outros e com a Bíblia inventassem todos uma destruição da raça humana e, ainda por cima, todas por água, é nula. Eles relataram sua versão do que seus antepassados viram acontecer.
O relato bíblico simplesmente conta a história verdadeira por trás de todas estas lendas. A data bíblica para o Dilúvio é anterior a todas estas lendas, inclusive à de Gilgamesh.
Tenho uma lista com muitas outras histórias, mas acho que estas são o suficiente para os sinceros....
Vejam ainda minha resposta na pergunta https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20...
Milhares de anos antes do Cristianismo, a cultura babilônica já relatava tanto a Lenda de Utnapishtim, como a Epopéia do barqueiro Deucalião, “O mais justo dos homens”, pois a “Arca de Noé” não é a primeira versão de alguma enchente catastrófica, mas apenas a mais conhecida dos brasileiros.
Embora a Bíblia seja um Zodíaco, e um aglomerado de alegorias e ficções; nas raízes das lendas que povoam o folclore popular, sempre há alguma algum fato real, ainda que o mesmo tenha sido remodelado, para justificar os interesses de determinados grupos.
Séculos antes dos Hebreus, que viviam na Cidade de Ur, que ficava na Mesopotâmia, terem emigrado para a Palestina sob a chefia de Abraão, ou terem criado o “MENORÁ” (o candelabro de sete braços, o símbolo religioso da religião mosaica e o brasão do Estado de Israel), uma antiga lenda conta que Júpiter zangado com a maldade, as guerras, as desobediências e os tumultos dos humanos, resolveu que os humanos não teriam mais o direito de viver, que se deveria criar uma nova raça, que fosse digna e cultuasse os deuses; e que o melhor seria inundar a Terra e afogar os humanos.
Assim que o castigo foi aprovado por todos, “As portas do Céu foram abertas e caiu sobre a Terra uma copiosa chuva de 07 dias e 07 noites”, mas escaparam em uma barca, Deucalião (o mais justo dos homens) e Pirra (a mais virtuosa das mulheres).
Quando o “Dilúvio” de 07 dias e 07 noites terminou, o casal consultou um oráculo sobre o que deveria fazer e o mesmo lhes aconselhou que atirasse para trás os “ossos” da sua “mãe”. A “mãe” era o planeta Terra e os “ossos” eram as pedras que estavam espalhadas pelo chão, sendo que as pedras lançadas para trás por Deucalião transformaram-se em fortes e intrépidos homens, e as pedras que foram lançadas para trás por Pirra, transformaram-se em lindas mulheres.